quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Desenvolvimento sustentável


Este é um tema bastante discutido nos dias atuais. Por desenvolvimento sustentável entende-se um modelo econômico, político, cultural e ambiental equilibrado capaz de suprir as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Mas o que é preciso ser feito para que o desenvolvimento sustentável seja alcançado?
Para isto é necessário, primeiro, planejar e ter mente que os recursos naturais são finitos. Segundo, adotar um processo capaz de tornar o desenvolvimento realmente sustentável.
Esse processo deve abranger os quatro níveis da eficácia: pessoal, interpessoal, gerencial e organizacional. Isto irá permitir confiabilidade, confiança, delegação de poder e alinhamento, fatores essenciais para que resultados sustentáveis sejam alcançados.
Se o que se pretende é a sustentabilidade, tem-se que envolver todos os atores: sociedade, órgãos públicos, empresas privadas, organizações não governamentais e a comunidade científica e tecnológica.
A execução das tarefas que levam a um desenvolvimento sustentável deve ser precedida de conscientização e treinamento. Quanto mais atributos de liderança eficaz forem incorporados ou desenvolvidos pelos atores do processo, maiores as chances de sucesso de um determinado projeto.
Alguns pontos a serem focados no processo são os seguintes: combate à pobreza, geração de empregos e renda, mudança dos padrões de consumo, habitação adequada, integração entre meio ambiente e desenvolvimento na tomada de decisões, proteção da atmosfera, abordagem integrada do planejamento e do gerenciamento dos recursos terrestres, combate ao desflorestamento, manejo de ecossistemas frágeis – luta contra a desertificação e a seca, promoção do desenvolvimento rural e agrícola, conservação da diversidade biológica, manejo ambientalmente saudável dos resíduos sólidos e questões relacionadas com os esgotos, fortalecimento do papel dos agricultores, transferência de tecnologia ambientalmente saudável, cooperação e fortalecimento institucional.

EDINALDO MARQUES
Professor, Consultor e Palestrante

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Selvageria nos estádios


Após os jogos de futebol têm sido muito comuns as brigas entre torcidas. A mídia noticia os fatos com uma frequência constante. Várias pessoas já perderam a vida nesses momentos de conflitos. Afinal, isto tem solução? O que leva torcedores a agirem dessa maneira? Com a proximidade da copa do mundo de 2014, que será no Brasil, como o governo pretende enfrentar a questão?
A curto prazo a única maneira de combater o problema é através da repressão. A polícia terá que ser acionada, no sentido de impedir ou inibir os atos de selvageria explícita.
A médio e longo prazos só tem um caminho: educação. Mas estou falando de uma educação bem diferente dessa que é oferecida hoje nas escolas e universidades. É necessário uma educação completa, formar cidadãos, incluir no projeto pedagógico dos cursos, desde o ensino básico até o superior, disciplinas como educação emocional, educação para os valores humanos, desenvolvimento da liderança intrapessoal.
As pessoas saberão como fazer o autoconhecimento e entenderão que existem melhores formas de convivência social.
O que faz torcedores agirem como animais irracionais e partirem para briga é o mau uso da mente. Sofrem nesses instantes uma espécie de sequestro neural. Passam a ser comandados pela mente emocional, que precisa ser trabalhada, treinada. Isso aliado aos maus valores individuais adquiridos ao longo da vida promovem reações violentas.
Falta amor pessoal. Ninguém consegue amar o próximo, se não ama a si. Este é um valor que precisa ser difundido na família, escola, pela mídia e na sociedade. Como fazer isto?
Os profissionais de administração, psicologia, antropologia... podem ser acionados para prepararem outros professores e criarem um ambiente propício a difusão de uma cultura de paz.
Quando pensadores ou especialistas se reúnem para discutir o futuro do país, é unanimidade a conclusão: o Brasil cresce economicamente, mas a sustentabilidade somente vai ocorrer de verdade, quando investimentos maiores forem aplicados em educação. Os efeitos serão sentidos pelas futuras gerações, mas a decisão tem que ser tomada o quanto antes. Isto já deveria ter ocorrido, se o Brasil fosse liderado corretamente.

Edinaldo Marques
Professor, Consultor e Palestrante

emelo@ctec.ufal.br

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ausência de líderes


A principal causa de conflitos, estresse, baixo desempenho, falta de comprometimento, ausência de planejamento estratégico e execuções ineficazes de políticas públicas no nosso país, criminalidade, drogas etc., é o excesso de “chefes” e a carência atual de líderes. Esta palavra é usada com frequência pela mídia e população em geral, no sentido de caracterizar políticos ou profissionais que ocupam posições de direção. Ocupar um cargo público como presidente, ministro, governador, prefeito..., não significa dizer que a pessoa seja um líder. Apenas está numa posição de liderança, mas o que constatamos é que a quase totalidade dos atuais dirigentes não possui os atributos inerentes a um líder verdadeiro. É uma raridade, o que impede que tenhamos um Brasil no caminho da sustentabilidade, entrava o crescimento em níveis inferiores quando comparados com outros países em desenvolvimento.

O interessante é que, por mais que falemos nessa questão, continuaremos a ouvir o uso deturpado da palavra líder.

Existem vários estilos de liderança. Porém, aquela que interessa para o atual mundo em que vivemos precisa ser centrada em princípios. Caso contrário, tudo o que dissemos vai continuar acontecendo.

A base de um autêntico líder é o seu caráter, que, associado à competência técnica, conceitual e interpessoal, formam a semente que uma pessoa precisa para se transformar numa liderança real. Além disso, é preciso desenvolver algumas características: visão, confiança, coragem, autocontrole, automotivação, agilidade, comunicação clara, empatia etc.

O presidente Lula pode ser considerado um líder autêntico, completo e apropriado ao momento atual? O fato de Lula estar no comando do país e ter uma popularidade nunca vista na história do Brasil, não significa dizer que o seu estilo de liderar seja o ideal. O futuro vai responder a essa questão.

A mesma dificuldade de encontrar líderes com estilos apropriados ocorre fora da esfera pública, dentro de empresas, na sociedade e na própria família.

Outro aspecto precisa ficar claro: sempre que colocarmos o interesse pessoal ou de grupos acima do interesse maior da coletividade não estamos liderando corretamente.

Ousamos dizer que o projeto mais importante para qualquer sociedade ou país, seria criar um programa permanente de desenvolvimento de lideranças eficazes já na infância. Enquanto isto não acontecer vamos amargar os atuais resultados por muitas décadas.

EDINALDO MARQUES
Professor, Consultor e Palestrante

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O apagão da liderança

Reproduzo abaixo um artigo do consultor César Souza, que merece ser lido e refletido por todos:

O apagão da liderança

A falta de liderança está por todos os lados, seja na política, nas empresas, nas escolas e até mesmo na vida pessoal

Um verdadeiro apagão da liderança corrói as empresas, escolas, famílias, comunidades. Por toda a parte percebemos a escassez de líderes, não só no mundo político. Ou esbarramos com a proliferação de indivíduos em posição de liderança, cujos valores são no mínimo questionáveis. Basta olhar ao redor ou ler os jornais para nos surpreendermos cada dia com as peripécias de líderes oportunistas.

O frustrado Encontro de Copenhague é o símbolo mais recente desse Apagão a nível mundial. Foi bem mais profunda a origem da severa turbulência que abalou a estrutura financeira do mundo no final de 2008, causando enorme onda de desemprego e afetando a vida de milhões de pessoas. O desenrolar da crise revelou que não se tratava apenas de um problema de escassez de crédito, mas também de escassez de líderes responsáveis. Assistimos a uma crise de valores na qual interesses pessoais de curto prazo puseram em risco a sustentabilidade do sistema e levaram ao caos várias empresas consideradas ícones do mundo moderno, fazendo ruir as bases de economias antes tidas como sólidas. A crise é também de liderança!

Mas não é apenas nas esferas política e empresarial que sentimos a falta de líderes inspiradores. Seus sintomas também se manifestam nas escolas: professores que raramente conseguem despertar a atenção de alunos desmotivados e indisciplinados; educadores intimidados por crianças que sequer chegaram a adolescência; uso crescente da violência verbal e até mesmo física para resolver desavenças; jovens que muitas vezes têm mais informação que mestres despreparados. Em muitas comunidades, as adversidades de infraestrutura básica são tão severas que o ofício de ensinar transforma-se quase que diariamente em uma operação de guerra.

Nosso modelo educacional está em geral formando profissionais para uma realidade já ultrapassada. Nossos educadores não estão conseguindo orientar estudantes para enfrentar os desafios do futuro. Preconceitos e vários tipos de discriminação estão fortemente presentes entre estudantes, pais, professores, diretores e funcionários das escolas brasileiras. Muitas vezes, o que ocorre nas salas de aula é reflexo do que acontece em casa. Pais que não sabem mais negociar limites e reagem com incrível submissão à hábitos e desejos absurdos e irrealísticos dos filhos. Infelizmente, nos lares, deixaram de ser exceção as histórias de filhos agredindo e, em casos mais extremos, até assassinando os próprios pais. Ficamos chocados com os casos de adultos mantendo filhas menores em cativeiros e com a prática de abuso sexual na própria família. Também aumenta o numero de divórcios, muitas vezes causados pela falta de compartilhamento da liderança, que tem levado um dos membros a buscar alternativas de vida à tirania do outro.

Nas ruas e em eventos públicos e esportivos, assistimos estarrecidos aos atos de vandalismo e violência que assustam os transeuntes que saem de casa para trabalhar ou em busca de diversão e lazer. Muitas vezes a competência para influenciar pessoas e para aglutinar interesses são utilizados para prejudicar inocentes como é o caso de torcidas organizadas cujos integrantes se cadastram formalmente, não apenas para torcer pelos seus clubes, mas para provocar, agredir e travar verdadeiras batalhas campais, como se estivessem em uma guerra.

Nas empresas, ainda predominam mais chefes que líderes. Faltam sucessores preparados e assistimos ao triste espetáculo de empresas sólidas se desmancharem quando o fundador desaparece. Ficamos surpresos ao tomar conhecimento da perda de verdadeiras fortunas destinadas a formar gerentes mais eficientes, mas que não conseguem formar líderes eficazes. Muitos empreendimentos potencialmente vitoriosos sucumbem diante da triste constatação: “a ideia é boa, mas infelizmente não temos quem possa liderar esse projeto!”.

A maioria dos profissionais queixa-se de que não consegue o tão sonhado equilíbrio entre as diversas dimensões das suas vidas -- profissional, familiar, pessoal, espiritual, financeira, saúde, cidadania. O grau de infelicidade e frustração é muito maior do que imaginamos em vários segmentos, não apenas entre executivos, mas também entre médicos, advogados, engenheiros, arquitetos, comerciantes, empreendedores de modo geral.

As causas são recorrentes: dificuldades para liderar equipes, falta de comprometimento das pessoas, desavenças entre sócios, ausência de reconhecimento, problemas de comunicação, sentimento de injustiça, resultados insatisfatórios, conflito de valores, sobrecarga e mau gerenciamento das prioridades e do tempo. Precisamos repensar os conceitos e a pratica da liderança, se desejamos de fato construir famílias mais felizes, empresas mais saudáveis e comunidades mais solidárias.

Por César Souza (presidente da Empreenda, empresa de consultoria em estratégia, marketing e recursos humanos, além de autor e palestrante)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Carnaval e as estradas


É no carnaval, festa mais popular do Brasil, que todos os anos o número de acidentes em nossas estradas aumenta, motivados pelos excessos de imprudência cometidos por motoristas-foliões.
Nunca é demais lembrar a necessidade de adotarmos uma série de providências, que aumentem as condições de segurança para todos os usuários de nossas rodovias nesse período de intenso movimento. Primeiro, uma revisão no veículo é sempre importante, verificando as condições gerais, principalmente, motor, suspensão, freios e pneus. Segundo, uma reflexão individual de cada motorista, evitando não beber antes de dirigir seu veículo, tendo uma maior consciência e uma devida educação no trânsito.
Maceió, com suas principais praias situadas a poucos quilômetros, tanto no Litoral Norte, como no Litoral Sul, recebe um grande número de automóveis que se deslocam em ambos os sentidos, criando engarrafamentos na AL-101 Norte e AL-101 Sul.
Para que tenhamos um carnaval tranqüilo, sem vítimas no trânsito recomendamos a todos:
1º) evitar deslocamentos constantes onde é grande o fluxo de veículos;
2º) obedecer aos limites de velocidade permitidos pelo DER ou DNIT, dependendo da rodovia ser de jurisdição estadual ou federal;
3º) nunca ultrapassar outro veículo com dúvida;
4º) jamais entrar numa curva acelerando, ou seja, se tiver de acelerar deixar para fazer dentro da curva e de forma moderada;
5º) usar necessariamente o cinto de segurança, tanto para os passageiros da frente como para os de detrás;
6º) utilizar luz baixa para cruzar com outros veículos no período da noite;
7º) nunca dirigir colado com a traseira de outro veículo, pois em caso de frenagem pode haver colisão;
8º) nunca dirigir após ingerir bebida alcoólica.
Enfim, estas e outras providências são conhecidas de todos, mas nunca é demais lembrá-las. Deve-se sempre ter em mente aquela frase conhecida: “Não faça do seu carro uma arma, a vítima pode ser você”. O carnaval é motivo de alegria e não de tristeza. Brinquemos com responsabilidade, com prudência, porque outros carnavais virão.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Professor da Ufal, Consultor e Palestrante
emelo@ctec.ufal.br

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Equilíbrio, eficácia, caráter

Foto da Gazeta de Alagoas
Quando vejo uma foto como a que foi exibida na primeira página da Gazeta de Alagoas de quarta-feira (10) - familiares chorando no sepultamento de uma das vítimas do acidente ocorrido na BR-104 com a Besta que fazia o transporte escolar de crianças, fico cada mais mais convicto da necessidade de criar uma política pública e executá-la, no sentido de preparar as pessoas para o caminho da eficácia e de mais equilíbrio.

Faltou eficácia pessoal - caráter, responsabilidade a esse motorista embriagado que causou esse acidente e culminou com a morte de duas crianças, além de outras que estão na UTI em situação muito grave.

E se fosse com um parente seu, como você estaria? Quando o governo e a sociedade vão entender que precisam seguir obstinadamente princípios? Um acidente é possível, mas nesse caso o autor estava impossibilitado de conduzir o automóvel. Matou inocentes e acabou com a vida de seus familiares. Esse tipo de ocorrência deixa marcas irrecuperáveis na vida dos parentes.

Existe um caminho, que se fosse absorvido pelo governo e pela população, minimizaria esse tipo de ocorrência.

Por onde começar? Quanto tempo duraria para que isso fosse uma realidade na prática? Existe mesmo o caminho ou é uma utopia? Aonde isso foi aplicado e deu certo? Por que as relações sociais sofrem uma deterioração crescente? Qual a causa do aumento crescente dos índices de criminalidade, suicídios, abuso de drogas e outros indicadores de mal-estar social?

Quem sabe um dia queiram discutir! E vem aí o carnaval... Que as pessoas entendam que poderão existir outros carnavais.

Edinaldo Marques
Professor, Consultor e Palestrante

Exercício visionário


É no presente que podemos tomar decisões, planejar estrategicamente o Brasil do futuro, priorizar o que é mais importante e executar os passos necessários para que as políticas públicas saiam do papel.
O que deixamos de fazer no passado, passou. Perdemos as oportunidades. Ninguém consegue fazer o tempo voltar atrás. Agora hoje, podemos planejar o que fazer, acertar nas escolhas, traçar aquilo que queremos no futuro e agir. Como estará o País daqui a 10, 15, 20 ou 50 anos? E em 2100?
Do ponto de vista econômico a situação hoje é de estabilidade e positiva. As perspectivas, segundo os analistas, também são favoráveis. Mas, quando verificamos os fundamentos sociais, dados ligados ao IDH, constatamos que prioridades crucialmente importantes não fizeram, nem fazem parte das ações do governo. Passamos a imaginar cenários futuros pouco otimistas.
Num recente programa de entrevistas exibido na televisão, cujo tema foi “O Brasil de 2100”, participaram intelectuais, líderes, políticos, pensadores, que opinaram e fizeram um exercício de perspectivas futuras para o País. Quase por unanimidade a visão foi de preocupação e de muitas dúvidas.
Vamos deixar de lado o ceticismo, pessimismo ou otimismo e darmos uma opinião sincera e realista. O Brasil de 2100, somente será diferente do atual, se a educação passar a ser verdadeiramente, na prática e não apenas nas falas, a prioridade número um do governo.
O desenvolvimento das crianças e adolescentes deve começar o mais cedo possível, já a partir dos 2 ou 3 anos e trabalhar as quatro necessidades: mental, física, emocional/social e espiritual.
Com as ferramentas tecnológicas hoje disponíveis é possível ampliar o projeto pedagógico, implementar uma educação completa voltada a realidade atual e com mais motivação.
Além do desenvolvimento cognitivo, físico, emocional/social e espiritual das crianças e adolescentes, um ponto essencial é a formação do cidadão ético com valores humanos corretos. Os maus exemplos, que começam dentro das famílias, ocorrem nos três poderes – executivo, legislativo e judiciário, e que são divulgados pela mídia, tornam mais difícil a conscientização dos jovens, para que façam escolhas baseadas em princípios.
As gerações Y e Z que comandarão no futuro os destinos do País devem ser a prioridade absoluta, para que errem menos em suas escolhas.
Isso não vem sendo feito. Então, como imaginar um Brasil sustentável?
A sustentabilidade somente ocorrerá, quando estiver à frente do governo federal alguém que seja um líder verdadeiro e eficaz. Uma pessoa visionária e que tenha real compromisso com o futuro do País e não apenas com o poder. Alguém que tenha clareza quanto à importância de formar líderes e gestores profissionais e eficazes para comandar os diversos órgãos da administração direta e indireta.
Um líder de verdade e não um pseudo-líder é aquele que identifica o que é mais importante, tem foco, inspira os seus liderados, participa da elaboração e execução do plano estratégico de governo e dá exemplos éticos.
O fato de alguém estar no poder não significa que seja um líder autêntico. É um chefe político, mas líder, do ponto de vista da ciência, é outra coisa.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Professor da Ufal, Mestre em Administração, Consultor e Palestrante


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Dê um tempo antes de agir


Uma recente entrevista concedida pelo prefeito de Maceió a uma rádio local poderá trazer consequências futuras. É preciso ter muito cuidado com o poder da mente emocional, a fim de evitar complicações judiciais.
Se não existem provas de que os defensores públicos estão recebendo dinheiro para ingressar com ações contra a prefeitura de Maceió, então, isso não poderia ter sido dito publicamente.
Diversos profissionais e políticos pagam (ou podem pagar) um preço alto, por não saberem como lidar com as emoções. Enquanto o prefeito estiver no poder, a estrutura de que dispõe o ajudará a se defender de alguma possível ação que seja movida. Porém, depois que se deixa o poder...
Jamais poderemos esquecer que temos um piloto automático comandado pela mente emocional e que nos impulsiona a agir.
Thomas Jefferson, 3º presidente da história dos Estados Unidos, dizia: "Se ficar zangado, conte até dez antes de dizer qualquer coisa. Se não tiver se acalmado, conte até 100. Se não estiver calmo mesmo depois disso, conte até mil".
No mundo animal, a vítima é o bicho lento que não controla os movimentos. No mundo humano, a vítima é a pessoa rápida que não controla as palavras.

Edinaldo Marques
Engenheiro Civil, Professor da Ufal, Mestre em Administração, Consultor e Palestrante
edinaldo_afonso@hotmail.com
emelo@ctec.ufal.br

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Políticas públicas para os jovens


Li um artigo que foi publicado nesta quarta-feira (03) na Gazeta de Alagoas e assinado pelo médico e ex-secretário de estado José Medeiros, intitulado “Jovens sob risco constante”.
Parabéns ao autor por publicar um assunto tão relevante e que merece reflexão da sociedade.
Vamos torcer que esse artigo seja lido e colocado na pauta de discussões dos governos. Se isto não aconteceu ainda o motivo foi a falta de visão para considerar uma prioridade, a fim de que sejam colocadas em prática políticas que possam promover o desenvolvimento físico, mental, emocional e espiritual dos jovens. Esta é a base de um futuro sustentável.
A pergunta que o leitor pode fazer é a seguinte: como fazer isso?
Existe um projeto, que se fosse priorizado faria com que saísse do papel e se tornasse uma realidade. Tivemos a oportunidade de conhecer o projeto em São Paulo num treinamento em que estivemos presentes.
Mas, para sair do papel e ir para a realidade, somente através do caminho político.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Professor da Ufal, Consultor e Palestrante
edinaldo_afonso@hotmail.com

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Estradas, ruas e vidas destruídas


Por que uma rede de televisão não faz uma série de reportagens para conscientar a população brasileira e tentar MUDAR A MENTALIDADE de nossos dirigentes públicos?

Não há um sistema de gerenciamento eficaz, que permita executar as ações preventivas necessárias, no sentido de evitar corte de estradas, alagamentos, perda de vidas humanas, grandes prejuízos decorrentes de períodos de chuva.

A prevenção é MUITO MAIS ECONÔMICA do que a restauração e reconstrução. Algumas estradas têm sido cortadas como se fossem papel. Um exemplo, é a rodovia que liga o Rio de Janeiro a São Paulo.

Como engenheiro civil formado em 1978, Representante da Associação Brasileira de Pavimentação - ABPv, ex-Vice Presidente e ex-Diretor de Divulgação da ABPv, posso garantir que o MAIOR ERRO está na GESTÃO. Pequenas ações de limpeza de bueiros, proteção vegetal, desobstrução de rios, córregos, retirada de entulhos... por não serem realizadas, impedem o escoamento natural das águas e causam grandes danos.

Até quando vai ser assim? Isso pode acontecer algum dia, pois a natureza é imprevisível. O que não é aceitável é a sequência constante de vezes com que acontece.

FALTA LIDERANÇA EFICAZ e GESTÃO EFICAZ. Depois disso, entra a engenharia que tem soluções para prevenir os danos.

E repito: É MUITO MAIS ECONÔMICO PREVENIR DO QUE RECONSTRUIR.

Edinaldo Marques
Engenheiro Civil, Professor da Ufal, Pós-Graduado com Mestrado em Administração, Consultor e Palestrante
Fones: 82-9981.2148 e 82-8892.6899
edinaldo_afonso@hotmail.com