domingo, 31 de janeiro de 2010

Como melhorar o relacionamento na empresa?


O que mais corrói o relacionamento entre pessoas é o baixo nível de confiança. Quando esta não existe, ou é mínima, a produtividade tende a diminuir, assim como a criatividade. E estes fatores impossibilitam a sustentação de bons resultados.


Se você deseja melhorar o seu relacionamento dentro da empresa monte um plano de ação para conquistar a confiança. Como fazer isto?


A base da confiança é a confiabilidade, medida pelo seu caráter e competência. A confiança ocorre entre pessoas. Já a confiabilidade é pessoal. Pessoas confiáveis têm credibilidade.


Pense numa pessoa em que você confia muito. Verifique como é fácil delegar tarefas para esse colaborador. Os resultados são mais ágeis e melhores. Já o contrário, quando ocorre, veja os resultados: não existem, porque há dificuldade de delegar.


Portanto, se você decide construir um plano de ação para aumentar a sua confiabilidade é preciso trabalhar comportamento, atitude e seus valores pessoais. Trata-se de escolhas que fará e deverá colocar em prática.


Uma pessoa confiável é:
- Íntegra;
- Sincera;
- Demonstra respeito;
- Cria transparência;
- Corrige erros;
- Demonstra lealdade;
- Entrega resultados;
- Melhora sempre;
- Enfrenta a realidade;
- Esclarece expectativas;
- Pratica a responsabilidade;
- Escuta primeiro;
- Honra compromissos;
- Confia.


Uma das coisas que mais as pessoas gostam é de ser ouvidas. Se alguém lhe procura para dizer algo, escute com atenção e agradeça pelo feedback. Não considere que isso é perda de tempo. Pelo contrário! No início pode até parecer perda de tempo, mas logo perceberá o quanto foi positivo ouvir.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Professor da Ufal, Mestre em Administração, Consultor e Palestrante
edinaldo_afonso@hotmail.com

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Crescimento com sustentabilidade


Mesmo se atingirmos os 4,7% de crescimento previstos para este ano, estaremos muito distantes de países como a Índia (7,7%) e a China (10%).


A enorme diferença pode ser explicada a partir da análise dos modelos de Liderança e de Gestão adotados nesses outros países.
Continuamos tendo um desempenho aceitável para o presente, mas o futuro ainda é incerto.


Precisamos repensar políticas, objetivos e metas. Identificar prioridades crucialmente importantes. Mas, além disso, executá-las com rapidez, eficácia e eficiência.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Professor da Ufal, Mestre em Administração, Consultor e Palestrante

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Administração e engenharia


Vamos tratar de um tema que vem tendo destaque na mídia e incomoda a vida de milhões de pessoas.
As chuvas, inundações e a destruição na cidade de São Paulo nesses últimos dias tem paralisado a maior capital do País. Um temporal ocorrido nesta terça-feira (26), que durou 3 horas, causou 80 pontos de alagamento e deixou muita gente desabrigada.
O caos foi total e parece que passou a ser uma rotina. São carros debaixo d’água, ruas inteiras transformadas em rios, moradores ilhados, resgates dramáticos, pessoas desabrigadas, protestos da população, deslizamentos de terra, crateras são formadas, trechos de rodovias destruídos, carros sendo levados pelas águas como se fossem barcos, estradas que são cortadas pelas águas como se fossem papel, 63 pessoas mortas por causa das chuvas, a maior cidade brasileira quase paralisada. Em muitos locais ninguém sabe o que é rua ou água.
Mas, por que isso tudo ocorre? Por que não foi priorizada uma sequência de obras de drenagem no sentido de evitar ou minimizar os efeitos hoje verificados? O que faltou para que isso saísse do papel, do planejamento e fosse para a prática?
É verdade que são muitas as necessidades de uma cidade como São Paulo. Os problemas são os mais diversos e as soluções precisam ser, além de tecnicamente corretas, ao mesmo tempo, sistêmicas e holísticas.
O trânsito que já é normalmente muito complicado fica insuportável com as chuvas.
A engenharia vem depois da administração. E, esta, deve vir depois da liderança. Quando a gente lidera corretamente faz aquilo que é mais importante.
Uma coisa é certa: o volume de recursos públicos necessários para reparar todos os danos vai ser muito maior do que aquele que seria gasto para evitar que tanta destruição ocorresse. Isto sem falar nos prejuízos emocional, psicológico e financeiro das pessoas, às vezes, irrecuperáveis.
Uma das definições de Warren Bennis - um dos gurus da Liderança, é a seguinte: “Líderes são aqueles que fazem a coisa certa”. Já administradores, “Fazem as coisas de forma certa”.
Alguém tinha dúvida que choveria em São Paulo este ano? Lógico que não. Talvez não se esperava que a quantidade de chuva fosse tão elevada em determinados períodos do dia e que chovesse seguidamente durante um mês. A média de chuva que é de 30 mm por dia, somente nesta terça-feira (26) foi de 400 mm em 3 horas. Realmente uma altura pluviométrica desse nível não estava previsto para acontecer, mas pode ocorrer e causa inúmeros danos, se anteriormente não tiverem sido adotadas as providências necessárias.
É preciso cuidar, simultaneamente, da microdrenagem e da macrodrenagem em São Paulo. Caso contrário, os resultados são esses que estão acontecendo ou até piores.
Soluções a engenharia possui, apesar de que é difícil implantar obras que eliminem totalmente a possibilidade de algum alagamento para altos índices pluviométricos em curto período de tempo. O que não é aceitável é um caos total. Quando isto acontece é uma demonstração de falta de planejamento e execução eficazes.
Enquanto não houver uma mudança de mentalidade em nosso País, vamos assistir a cenas lamentáveis se repetirem. E não adianta colocar a culpa nas chuvas, pois elas sempre acontecerão.
Isso tudo reforça a necessidade de se ter à frente de órgãos públicos, dirigentes e profissionais diversos, mas que possuam a virtude da Liderança e conheçam métodos eficazes de gestão, de gerenciamento do tempo e que sejam pessoas proativas e éticas.
É, também, do Dr. Warren Bennis a seguinte frase: “Ensinamos aos alunos como ser bons técnicos e bons funcionários, mas não os treinamos para a liderança”.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Professor da Ufal, Mestre em Administração, Consultor e Palestrante

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Priorize seu desenvolvimento


É uma necessidade aprender, desaprender e reaprender continuamente. Precisamos questionar a todo instante aquilo que acreditamos ser real. Possuímos muitas crenças que não têm veracidade. O difícil é admitir isto e refletir no sentido de substituir por outras melhores. Quem consegue ter essa humildade tende a chegar mais longe.
Mesmo para aquelas pessoas que estão no serviço público, que têm estabilidade na carreira e que já possuem vários anos de experiência no exercício de diversas funções, é fundamental decidir investir em seu desenvolvimento pessoal e profissional. Se não houver incremento salarial, haverá melhoria na qualidade de vida, pois poderão perceber questões do trabalho e da vida de um modo diferente.
O que somos e aonde poderemos chegar é originado em nossa mente. Enquanto vivermos teremos a oportunidade de mudar alguma coisa que pensamos estar certo e passarmos a ter mais sucesso e felicidade. Novas oportunidades poderão ser identificadas e seguidas.
Decidir entrar num programa de T & D – Treinamento e Desenvolvimento é uma escolha das mais importantes no mundo em que vivemos. Quase tudo muda rapidamente e novas habilidades são requeridas.
O nosso processo de sistematização, de fazer mais coisas com o mesmo tempo de que dispomos – 24 horas diárias, precisa ser atualizado continuamente.A motivação que está dentro de cada um poderá ser ainda mais estimulada através do processo de aplicação de um T & D.
Não adiantam apenas palestras ou workshops que façam as pessoas rirem. É importante que para cada treinamento seja apresentado um processo com as ferramentas, que facilitarão a aplicação no dia-a-dia e que permitirão a implementação de novos hábitos.
É comum empresários e dirigentes públicos mandarem seus colaboradores e servidores para participar de algum congresso, palestra, treinamento, sem antes ter um diagnóstico de necessidades, planejamento de prioridades e sem fazer a avaliação dos resultados, após a participação da equipe. Nesses casos os eventos podem funcionar simplesmente como terapia ocupacional.
Por isso é que é necessário planejar e procurar saber se algum processo será apresentado. Dessa forma o treinamento tende a ser mais eficaz.
EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Professor da Ufal, Mestre em Administração, Consultor e Palestrante

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Como transformar sonhos, metas e objetivos em realidade?


Um ano novo, novos sonhos, metas e objetivos deverão sair de nossas cabeças e serem POSTAS EM PRÁTICA. Para isto, é preciso estarmos preparados, suficientemente motivados, com as quatro saúdes – física, mental, emocional/social e espiritual em equilíbrio.
Além disso, conhecermos as FERRAMENTAS que agilizam a transformação de PLANOS em RESULTADOS CONCRETOS.
De nada adianta apenas sonhar e planejar. Esta etapa do processo é fundamental, porém a EXECUÇÃO é o que FAZ A DIFERENÇA.
Tanto na vida pessoal, profissional, política, como nas empresas ou órgãos públicos, EXECUTAR É O PRINCIPAL.
Que processo de gestão - pessoal ou organizacional pode levar a uma execução MAIS RÁPIDA, EFICAZ e EFICIENTE? Esta é uma questão que pode ser respondida tanto em palestra como num treinamento ou trabalho de coach.
Estamos à disposição para auxiliar pessoas a concretizarem os seus sonhos/metas em realidade e as empresas/órgãos públicos a transformarem metas e objetivos em coisa concreta.
Principais temas:
- MOTIVAÇÃO DURADOURA: O DIFERENCIAL COMPETITIVO DOS PROFISSIONAIS QUE FAZEM A DIFERENÇA
- COMO CONSEGUIR A EXCELÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO OU PRIVADO
- COMO CONSEGUIR SINERGIA NAS ORGANIZAÇÕES: EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS
- COMO EXERCER A LIDERANÇA PESSOAL
- COMO EXERCER A LIDERANÇA INTERPESSOAL
- COMO TRABALHAR EM EQUIPE
- COMO PRATICAR A PROATIVIDADE
- COMO GERENCIAR O TEMPO COM EFICÁCIA
- COMO DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: INTRAPESSOAL E INTERPESSOAL
- COMO DESENVOLVER A CRIATIVIDADE APLICADA
- COMO FAZER UMA GESTÃO DO CONHECIMENTO
- COMO GERENCIAR COM EFICÁCIA E OBTER OS MELHORES E MAIORES RESULTADOS
- COMO GERENCIAR PESSOAS COM EFICÁCIA
- COMO IMPLANTAR UM PROCESSO DE EMPOWERMENT NUMA EMPRESA OU ÓRGÃO PÚBLICO
- COMO MELHORAR AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NAS EMPRESAS OU ÓRGÃOS PÚBLICOS
- COMO TOMAR DECISÕES EFICAZES
- COMO IMPLANTAR UMA CULTURA DE PAZ
- COMO REDUZIR O CRESCIMENTO DO USO DE DROGAS COM SUSTENTABILIDADE
- COMO DESENVOLVER O MARKETING PESSOAL
- COMO DISSEMINAR A ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
- COMO COMPROMETER PESSOAS PARA ALCANÇAR METAS E OBJETIVOS etc.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Pós-Graduado com Mestrado em Administração de Empresas, Consultor e Palestrante em Gestão de Pessoas e na formação de líderes e gestores eficazes
Fones: 82-9981.2148, 82-8892.6899

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

As disciplinas da execução


Uma das coisas mais importantes para as pessoas, empresas privadas ou órgãos públicos é concretizar aquilo que consideram como objetivo. Entretanto, em geral, constata-se que há uma dura realidade a ser enfrentada, tanto pelas pessoas, como pelas empresas e órgãos públicos: planejam suas metas e, dificilmente, conseguem executar aquilo que foi estrategicamente pensado.
Surge, então, a pergunta: será que está faltando habilidade de execução? Por que as pessoas pensam em fazer algo e muitas vezes não conseguem levar adiante? Quais as quatro disciplinas que determinam a execução, isto é, a transformação do planejamento em realidade?
As pesquisas demonstram que 70% dos fracassos estratégicos se devem à má execução por parte dos líderes. Raramente, decorrem de falta de inteligência ou visão. Qualquer pessoa precisa, primeiro, aprender a liderar a si, para depois conseguir liderar outras pessoas.
São seis as principais causas dos fracassos ocorridos na execução dos objetivos traçados dentro de uma organização: 1ª) a falta de clareza; 2ª) falta de comprometimento; 3ª) não há uma tradução em ação, isto é, torna-se necessário detalhar e transformar metas em ações específicas; 4°) não há capacitação; 5°) falta sinergia; 6°) falta, ainda, maior responsabilidade e acompanhamento.
Atualmente, a grande diferença está na habilidade de execução. Para se conseguir transformar estratégia em execução, é preciso entender todo o processo chamado execução. Neste caso, incidem algumas variáveis: detalhamento da estratégia corporativa, credibilidade da administração, qualidade da estratégia e a criatividade.
São quatro as disciplinas que fazem uma execução realmente eficaz. Primeiro, o foco naquilo que for crucialmente importante. Os seres humanos são concebidos a fazer somente uma coisa de cada vez com excelência. É o caso, por exemplo, da aterrissagem de uma aeronave. Quanto mais estreitamos o nosso foco mais chances temos de chegar ao máximo resultado. Logo, é fundamental saber distinguir uma meta importante de outra crucialmente importante.
Segundo, a criação de um plano envolvente. As pessoas atuam de forma distinta quando se cria um placar, isto é, uma espécie de quadro, que determine os resultados parciais alcançados e faça o reconhecimento de pequenas conquistas.
Terceiro, a tradução das metas em ações específicas. Para se atingir metas nunca antes alcançadas, as pessoas precisam começar a fazer coisas que antes não faziam. Isto se consegue, transformando metas grandiosas em ações semanais, diárias. É preciso começar a pensar de forma diferente e melhor, planejar semanalmente as coisas a serem realizadas, ficar sempre ligado no sistema de planejamento para corrigir qualquer falha de percurso.
Quarto e última, a manutenção, o tempo todo, de toda a equipe comprometida com os resultados. Quando as pessoas passam a se sentir emocionalmente comprometidas, a velocidade de obtenção de resultados aumenta.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Professor da Ufal, Mestre em Administração de Empresas, Palestrante e Consultor