quarta-feira, 30 de junho de 2010

Jogo Brasil x Holanda


Nesta sexta-feira (02 de julho) o time do Brasil enfrenta a Holanda pelas quartas-de-final da copa do mundo 2010. Mais uma partida decisiva, onde quem perder estará fora da competição.
A polêmica é grande sobre quais jogadores comporão o meio de campo da seleção brasileira. O jogador Elano, praticamente fora do mundial em virtude da forte contusão na partida contra a Costa do Marfim ainda pela fase classificatória. Felipe Melo, um jogador temperamental e que se recupera da contusão na partida contra Portugal. Ramires, suspenso por ter tomado o segundo cartão amarelo contra o Chile e Júlio Batista, também em recuperação.
Na minha opinião o técnico Dunga deveria manter os mesmos jogadores que enfrentaram o Chile e entrar com o Gilberto, que joga no meio campo do Cruzeiro, no lugar do Ramires. Assim, não haveria muita mexida no time.
Além disso, o Dunga recomendaria e treinaria o Gilberto para ajudar o Michel Bastos na marcação do jogador Robben, considerado uma das maiores estrelas da Holanda.
Outra hipótese é a recuperação do Felipe Melo. Neste caso, ele voltaria a compor o meio de campo.
Um fator importante é a possível cobrança de pênaltis, caso o jogo termine empatado na fase normal e após a prorrogação. Há necessidade de treinar exaustivamente esse tipo de cobrança, pois a eficácia do resultado dependerá de treino e da condição psicológica dos batedores.
O país parará mais uma vez para assistir a essa decisão na esperança de um novo resultado positivo e passaporte para a semi-final.

Edinaldo Marques
Professor e Consultor
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Foco na eficácia


O editorial da Gazeta de Alagoas publicado quarta-feira (30 de junho) chama a atenção das autoridades, para que promovam a reconstrução das cidades devastadas pela “tsunami” fluvial de forma correta, com planejamentos urbanos sustentáveis.

Isto somente reforça aquilo que temos escrito em vários artigos de opinião. É essencial os administradores públicos, antes de executarem qualquer ação ou projeto, focarem primeiro na eficácia e depois na eficiência. Não adianta fazer bem feito aquilo que não deve ser feito. Esta é a regra que precisa balizar todos os investimentos de reconstrução dos municípios devastados. Construir tudo novamente nos mesmos locais que as águas destruíram não terá sustentabilidade.

As gestões públicas, diante da complexidade e das dificuldades, devem consultar técnicos competentes. Será que vão enxergar dessa forma?

Enquanto as administrações não forem exercidas da forma profissionalmente correta, a possibilidade da ocorrência de novas tragédias será grande.

A situação exige agilidade, mas sem deixar de fazer aquilo que precisa ser feito.

Edinaldo Marques
Engenheiro Civil e Consultor
www.twitter.com/edinaldomarques

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Time que ganha se mexe para melhor


Nesta terça-feira (15 de junho), o Brasil praticamente parou no momento em que a seleção brasileira enfrentava a Coréia do Norte. Foi a estréia nesta copa do mundo com uma atuação não convincente. Além das duas jogadas que resultaram em gol quase nada foi criado.
O planejamento usado pelo técnico Dunga para a copa do mundo e os resultados alcançados durante a fase de classificação e de treinamento o credenciam, para que acreditemos na nossa seleção. Porém, é preciso saber que a única certeza de um planejamento é que jamais será cumprido da forma como fôra pensado. Funciona assim no mundo dos negócios, setor público e também nos esportes. A maior vantagem do planejamento é a oportunidade que criamos para refletir e encontrar saídas.
Ficou claro no primeiro jogo da seleção que há necessidade de mudança, principalmente dos jogadores que compõem a ligação entre a defesa e o ataque, a fim de tornar o time brasileiro ainda mais competitivo.
Na fase conhecida como “mata-mata”, a partir das oitavas de final, qualquer vacilo será fatal e significará a volta prematura. Queremos ver a seleção no jogo final e esses jogadores escolhidos têm condições de chegar lá.
Há um ditado japonês que diz: “time que está ganhando se mexe e para melhor”. É bom o Dunga abrir mais a sua visão e mudar.

EDINALDO MARQUES
Professor e Consultor

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Falta drenagem


Li a Gazeta de Alagoas de terça-feira (08 de junho) e, logo na primeira página, com todo o destaque, está estampada a notícia: “Chuva abre crateras em rodovias”.
A chuva é apenas um fenômeno natural. Alguém tem dúvida de que há grande probabilidade de chover no inverno? Claro que não. Então, por que os gestores não fazem a limpeza por onde a água vai passar e colocam os dispositivos de drenagem apropriados para uma dada vazão?
É justamente a falta de uma boa drenagem, que provoca o aparecimento das crateras. Além disso, a manutenção dos dispositivos vai facilitar o escoamento da água. Portanto, é necessário uma vistoria sempre antes do período invernoso para limpeza e desobstrução.
Pode ocorrer que num dado ano haja um pico de altura pluviométrica. Mas isto não é constante.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil e Consultor

A culpa não é das chuvas


Se a duração das chuvas este ano for mais prolongada, do jeito que as coisas vão, o estado de Alagoas pode ficar sem acesso rodoviário. Depois da BR-101, agora é a vez da BR-416, mais uma rodovia federal, que é interditada em virtude de falha no sistema de drenagem.

Para os motoristas, que são os mais prejudicados, aumenta o tempo de viagem, além dos riscos de segurança. Para o governo sobe o volume de recursos a serem gastos para reconstrução.

Quando iremos entender que uma estrada, para que funcione com conforto, segurança e economia de operação, é necessário passar por vistorias e manutenções preventivas, além de corretivas? A conservação deve ser feita no verão. Isto é mais econômico para o país.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil e Consultor
www.twitter.com/edinaldomarques

Crescimento do PIB


9% foi quanto cresceu a mais o PIB – Produto Interno Bruto brasileiro, de janeiro a março de 2010, em comparação com o mesmo período do ano passado. Esta é uma notícia importante, que confirma o Brasil como a “bola da vez”, juntamente com China e a Índia. Coloca o país em 6º lugar do mundo entre os que mais cresceram no trimestre.
Por uma questão de justiça, é preciso reconhecer que as raízes econômicas para esse crescimento começaram a ser plantadas ainda no governo de FHC. Lula teve o mérito de dar continuidade ao programa econômico, e hoje, o país colhe os frutos.
Se por um lado comemoramos, por outro nos perguntamos: por que a nossa produtividade não cresce nas mesmas proporções? O que impede?
Temos uma visão clara sobre a questão. Estamos no caminho certo do ponto de vista econômico, mas temos desafios gigantescos pela frente. Precisamos fazer o mesmo dever de casa que foi feito com a economia.
A qualidade dos investimentos é decisiva. Precisamos investir, prioritariamente, em educação e infraestrutura, recuperar as estradas existentes, reduzir o "custo-brasil" a partir da intermodalidade dos transportes, criar um sistema de gerenciamento eficaz para as rodovias, que permita aumentar a durabilidade e evitar investimentos onerosos na recuperação de vias já implantadas.
Mas, antes e acima de tudo, precisamos desenvolver lideranças e gestores eficazes para o serviço público, profissionais realmente competentes. Este é um grande mal. Cargos estratégicos e de grande importância para o futuro do país são entregues à pessoas que não estão preparadas para o exercício da função. Pessoas que não sabem como planejar e transformar, através de ações, objetivos em resultados concretos, com um mínimo de recursos e de tempo. Não basta apenas ter a formação superior para exercer uma função relevante. Precisa ter pensamento sistêmico e conhecer práticas eficazes no trato com os três ativos de qualquer administração: físico, orçamentário-financeiro e humano. O excesso de burocracia é consequência da falta de comprometimento, planejamento e gerenciamento.
Enquanto a visão política não alcançar isso, vamos continuar crescendo economicamente, mas lamentando a falta da sustentabilidade social.

EDINALDO MARQUES
Professor, Consultor e Palestrante
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http://www.administradores.com.br/ (membro)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Combate e prevenção ao vício


Este é um enorme desafio do governo e toda a sociedade, que para ser enfrentado e vencido exige estratégia, tática, execução eficaz e decisão política.
A Gazeta de Alagoas trouxe em sua edição de quarta-feira (02 de junho) o editorial “Tentáculos do vício”, onde fez uma análise sobre a morte de um policial militar vitimado, provavelmente, por uma overdose de crack.
Milhões de crianças, jovens e adultos são viciados em drogas e caminham para a autodestruição. Várias iniciativas precisam ser colocadas em prática e ao mesmo tempo.
Do lado do governo é necessário um maior combate nas fronteiras do país para impedir a entrada de novas drogas. Esta é uma missão de responsabilidade da polícia federal. As polícias estaduais e guardas municipais devem estar unidas no combate aos pontos de venda e distribuição. Precisamos também priorizar a instalação de hospitais especializados para o tratamento daqueles, que já estão no vício.
Mas tem ainda os que não são usuários. Para estes, a melhor alternativa é a prevenção. Os melhores fatores de proteção contra o envolvimento com as drogas são a estabilidade do ambiente familiar, alto grau de automotivação, a descoberta do “norte-magnético” – bússola interior, forte vínculo pais-filhos, disciplina e monitoramento do pais, vínculos com instituições sociais – igreja, grupos de jovens etc., amizades que não usem drogas e campanhas anti-drogas.
A prevenção mais eficaz é aquela que permite às pessoas, o mais cedo possível da vida, descobrirem seus sonhos e saberem com torná-los uma realidade. Afinal, somos feitos da mesma matéria de nossos sonhos. Precisamos aprender a elaborar nosso projeto de vida e conhecer como criar propósito para alcançar metas, objetivos pessoais e profissionais. Essa direção é alcançada através de uma educação completa para a vida, envolvendo valores humanos, autocontrole – inteligência emocional e liderança pessoal.

EDINALDO MARQUES
Professor e Consultor
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emelo@ctec.ufal.br