sexta-feira, 27 de maio de 2011

Programa estratégico do governo do estado de Alagoas


O lançamento recente do programa estratégico do governo do estado de Alagoas é um passo importante para criar uma direção a ser seguida, com a certeza de que as maiores prioridades poderão ser concretizadas, a fim de garantir um desenvolvimento sustentável. Mas, ainda não é o principal. O planejamento, como o próprio nome diz, é algo que está apenas no papel. Precisa se transformar em realidade. Para que isto aconteça e com a velocidade necessária torna-se imprescindível envolver e desenvolver multiplicadores, pessoas com capacidade de inspirar servidores a se engajar na execução das ações necessárias.

A segunda parte do trabalho será mais espinhosa do que a primeira. Vai exigir foco na execução, produtividade, liderança pessoal e intrapessoal.

Um passo importante seria quebrar alguns paradigmas impregnados no serviço público e que dificultam a realização de metas. Uma mudança de cultura pode ser promovida, a partir de um processo de trabalho eficaz daqueles que comandarão setores e projetos. Se estiverem preparados com paradigmas, motivações, “ferramentas” e habilidades corretas conseguirão a participação progressiva dos servidores.

O ideal seria que os coordenadores pudessem participar de um T & D, para conhecerem práticas e procedimentos eficazes de gestão de pessoas. Isto facilitaria no sentido de promover o comprometimento dos servidores na consecução dos objetivos.

Edinaldo Marques
Engº Civil, Professor e Consultor
Palestrante
Pós-Graduado em Administração
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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Reflexão acadêmica II


Ontem (24) aconteceu o primeiro debate no processo de escolha do novo reitor da Ufal. Os três candidatos que disputam o mais alto cargo na universidade Paulo Vanderlei, Valéria Correia e Eurico Lôbo apresentaram suas propostas de trabalho.

A decisão do conselho universitário de manter a eleição para o dia 08 de junho dificulta as discussões e prejudica os candidatos Paulo Vanderlei e Valéria Correia, que fazem oposição a atual administração. Não haverá tempo suficiente para que toda a comunidade possa conhecer e esclarecer suas dúvidas. Fica claro que essa decisão beneficiou o candidato da situação, Eurico Lôbo. Vinte e dois dias de campanha apenas, é muito pouco tempo para explicar como serão enfrentados os graves problemas hoje existentes, de infraestrutura, falta de segurança, baixa motivação, amadorismo na gestão...

Vários pontos precisam ser refletidos pela comunidade universitária. A Universidade Federal de Sergipe desde 2004 tem um orçamento anual de 80 milhões de reais menor do que a Ufal. Porém, lá na UFSe, há mais cursos de graduação e de pós-graduação. Além disso, a interiorização avançou e é um sucesso, ao contrário da Ufal onde a interiorização ainda está muito PRECARIZADA.

A pergunta que se faz é a seguinte: ISSO É UMA PROVA DE QUE A GESTÃO NA UFAL É DEFICIENTE? HOUVE FALHA DE PLANEJAMENTO NA UFAL? POR QUE A ATUAL ADMINISTRAÇÃO DA UFAL NÃO USA A CIÊNCIA MODERNA DA ADMINISTRAÇÃO PARA ELABORAR UM PLANEJAMENTO EFICAZ E EXECUTAR EM MENOS TEMPO?

Edinaldo Marques
Professor da Ufal
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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Como desenvolver Alagoas economicamente e de modo sustentável


Contribuir para o desenvolvimento econômico e sustentável de Alagoas deve ser um compromisso de toda e qualquer pessoa que vive neste estado. Estamos na era do conhecimento, da inovação e da competitividade. Novos pontos de vista devem nortear as decisões dos governantes, da classe empresarial e da sociedade, no sentido de que isso possa ser uma realidade no menor espaço de tempo possível.

Joseph Schumpeter, um dos mais importantes economistas da primeira metade do século XX, dizia: “o motor da economia é o empreendedorismo (individual e coletivo)”. Já Louis Jacques Filon, pai da teoria visionária, citou: “se a educação empreendedora fosse bem organizada, poderíamos ver no Brasil uma eclosão empreendedora como poucas vezes se viu na história. Mesmo no interior do país, existem culturas empreendedoras muito diversas de uma região para a outra”.

Para o sucesso de um negócio criado a partir de ideias dos empreendedores a contribuição da tecnologia, ou do talento, é de 5% e do “empresariamento” 95%. Portanto, para que haja resultado é preciso desenvolver habilidades e práticas eficazes de gestão.

Para tal, é preciso promover uma revolução na educação em nosso estado, voltada para o século XXI, se quisermos realmente desenvolvimento econômico e sustentável. Mudar paradigmas dos gestores. Sair do amadorismo e profissionalizar cargos de direção dos mais altos aos mais baixos níveis. Mudar o modelo vencido e errado hoje aplicado – qualquer um pode administrar. Mais do que um técnico, graduado ou pós-graduado, é preciso que as pessoas sejam profissionais em liderança e gestão eficazes. Se não forem devem ser treinadas num processo de T & D. Caso contrário o APAGÃO DE VISÃO E DE GESTÃO impedirão o desenvolvimento.

É preciso implantar novas políticas públicas. Já nos primeiros anos de escola, ainda no ensino básico/fundamental devemos desenvolver nas crianças e nos adolescentes o “vírus” do empreendedorismo. Preparar pessoas desde cedo com visão, conceito de si, projeto de vida – metas e objetivos, propósito mental, bússola interior, educação para valores elevados, educação emocional, disciplina e líderes de si.

Mas antes, é necessário treinar os professores. Isto é possível. A Ufal pode e deve contribuir com esse processo. Conhecemos passo a passo cada ponto da mudança a ser efetivada, a fim de tornar uma realidade.

O sonho da grande maioria dos profissionais em Alagoas é ser empregado do governo. Isto não é sustentável. Precisa mudar essa mentalidade. E quanto mais cedo da vida, melhor. Gerar empregos públicos não deve ser objetivo prioritário do Estado. A quantidade atual de servidores é suficiente, salvo em algumas situações especiais.

Agora é necessário criar um processo de sinergia na administração pública estadual, no sentido de aproveitar o potencial disponível e adormecido.

Edinaldo Marques
Engº Civil e Professor
Consultor e Palestrante
Pós-Graduado com Mestrado em Administração
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Uma reflexão acadêmica


A Ufal se prepara para escolher no início do próximo mês seu futuro reitor, que comandará a instituição nos próximos 4 anos.

Houve alguns avanços nesse período da atual reitora Ana Dayse. Mas o processo de gestão e, antes disso, a visão continua sem ser apropriada ao século XXI.

Como se justifica que na academia não se utiliza a ciência da administração - teorias, práticas e "ferramentas" apropriadas, para que os resultados administrativos e acadêmicos possam acontecer com maior velocidade e melhor desempenho?

NÃO ESTAMOS FORMANDO PROFISSIONAIS COM AS COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS PARA O SÉCULO XXI. Posso dizer o porquê e provar o que afirmo... Ainda estamos longe da excelência sob vários aspectos.

Por isso é que acho importante uma mudança. Pelo conhecimento que tenho das propostas do Prof. Paulo Vanderlei esse será o caminho mais seguro.

Edinaldo Marques
Engº Civil e Professor da Ufal há 30 anos
Palestrante e Consultor
Pós-Graduado com Mestrado em Administração
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terça-feira, 17 de maio de 2011

Um estado quase paralisado


É preciso fazer alguma coisa no sentido de tirar o estado de Alagoas da paralisia em que se encontra. Em pleno século XXI, na era do conhecimento e da velocidade, as coisas por aqui acontecem muito lentamente.

Talvez um pacto dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário seja o caminho, no sentido de firmar um compromisso que facilite a retomada da plena normalidade administrativa. Na verdade isto não é fácil de acontecer, pois falta desprendimento e os interesses particulares e corporativos são sempre superiores ao interesse maior.

Um fator fundamental que precisa ser trabalhado é a confiança. “Nada é mais rápido que a velocidade da confiança” (Stephen M. R. Covey). Os indícios de greve passam a ser uma constante em várias categorias de servidores. Há uma disparidade salarial entre as funções mais elevadas e as mais baixas. Cada poder toma decisões sem levar em conta a situação geral de Alagoas. A continuar como se encontra ter-se-á um futuro igual ou pior do que o momento atual.

Mesmo que os servidores estaduais compareçam ao trabalho não colocam em prática fatores essenciais, que são o comprometimento, engenhosidade, criatividade, lealdade e entusiasmo. Fazem o mínimo que podem a cada dia. Quando se compara o investimento em pessoal com o retorno em termos de serviços, chega-se à conclusão que há uma enorme disparidade. A ponto do presidente do Conselho Estadual de Segurança Pública e ex-procurador aposentado, Delson Lyra, dizer no Bom Dia Alagoas da TV Gazeta, que está faltando gestão no governo do Estado. As suas palavras confirmam o apagão hoje vivenciado.

Edinaldo Marques
Engº Civil e Professor
Consultor e Palestrante
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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Guerra Urbana


Diariamente pessoas morrem ou ficam para sempre inutilizadas no trânsito das cidades brasileiras. Esta é uma questão complexa e urgente, que precisa merecer a atenção dos governantes e de toda a sociedade.

Três fatores contribuem para essa violência: físico, humano e financeiro. Primeiro, as vias das cidades não foram preparadas para uso de motos, bicicletas e pedestres. Foram feitas, preferencialmente, para os veículos.

Segundo, os usuários do sistema – motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres não foram educados e também não têm hábitos para uma convivência urbana pacífica.

Terceiro, não é prioridade para os dirigentes públicos encarar o problema e buscar soluções sustentáveis.

Diariamente os meios de comunicação estampam diversos acidentes em todo o País com vítimas fatais. Os que sobrevivem ficam com sequelas para o resto da vida.

Existe um projeto apresentado e debatido numa das reuniões da Associação Brasileira de Pavimentação, que trata da implantação de Centros de Apoio e Controle de Acidentes. Este projeto, juntamente com aplicações práticas de mudanças de hábitos, permitiria no médio e longo prazos a redução dos índices dessa guerra urbana sem fim.

Quando as autoridades vão querer discutir e adotar as soluções? Afinal, o que está em jogo é a vida das pessoas. Isto sem falar nos custos médicos e hospitalares, além de materiais.

Edinaldo Marques
Engº Civil e Professor da Ufal
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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Visão e gestão profissional


Está claro que o maior problema do Brasil é a falta de uma gestão pública calcada em princípios da eficácia. Este é o ponto central. Na atualidade, em pleno século XXI, os gestores públicos utilizam paradigmas da era industrial, coisas do século XIX e da primeira metade do século XX. E nem percebem. Falta visão administrativa moderna, que faz com que os resultados atuais sejam lentos e menores.

Com os métodos que estão sendo utilizados o desenvolvimento sustentável está longe de ser uma realidade. É preciso, primeiro, mudar a mentalidade dos dirigentes. Fazer com que entendam a origem dos resultados a serem alcançados. Tudo começa com a visão que têm das diversas questões. O foco, ao invés de estar voltado as necessidades realmente prioritárias da população e do país, é desviado para interesses pessoais e de poder.

Resultados obtidos na infraestrutura, aspectos sociais, ambientais e econômicos, tudo isto, é consequência dos pontos de vista e interesses. Falta amplitude de visão, para que se preparem as bases sólidas de um desenvolvimento sustentável.

Edinaldo Marques
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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Educação em Alagoas


O governo do Estado de Alagoas, através da secretaria de educação, poderia criar sistemas de gestão eficazes nos três aspectos: FÍSICO, ORÇAMENTÁRIO-FINANCEIRO e HUMANO. Este último é o principal e depende, fundamentalmente, do processo de gestão. Se o gestor principal e sua equipe usarem métodos baseados em paradigmas modernos, com certeza, os resultados mudarão.

Recursos extra-orçamentários poderiam ser buscados através da elaboração de projetos específicos.

Tudo depende de criatividade, competência, vontade, bons exemplos e profissionalismo na gestão. Além, é claro, seriedade e transparência.

Edinaldo Marques
Engº Civil e Professor

terça-feira, 10 de maio de 2011

Diárias indevidas


A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, deverá devolver aos cofres do governo federal 2,9 mil reais referentes a diárias recebidas para viagem ao Rio de Janeiro. Além dela, dois outros ministros também receberam valores que estão sendo questionados. São eles, os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence.

Ministros que recebem diárias indevidas dão um péssimo exemplo. Mesmo que devolvam os valores recebidos deixam uma marca negativa.

Essa coisa de receber diárias indevidas é, no mínimo, uma demonstração de inexperiência administrativa. Confirma o que tenho afirmado aqui no blog: HÁ UM APAGÃO DE GESTÃO NO GOVERNO. Não faltam recursos, e sim, GESTÃO EFICAZ.

Do ponto de vista técnico, há bons quadros no governo. A questão, que não é percebida - ou não querem perceber, é a falta da competência administrativa. Antes de administrar é preciso liderar com os paradigmas do século XXI. Se isto não é do domínio dos ministros, a solução seria fazerem um T & D, um treinamento que os levassem a administrar sem errar tanto.

Edinaldo Marques
Engº Civil, Professor, Palestrante e Consultor
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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Autocontrole


A Gazeta de Alagoas de domingo passado (08 de maio) trouxe na página A6 – Política, uma matéria de autoria do repórter Davi Soares, intitulada “Retratação não é novidade no meio político alagoano”.

Não são apenas os políticos, que se deixam dominar pela emoção, pronunciam frases indevidas – sem pensar, e são obrigados a se retratar ou responder ação por danos morais e constrangimento na justiça. Isso é uma questão que acomete várias pessoas. A causa é a incapacidade de lidar com as próprias emoções.

Além da inteligência cognitiva é preciso desenvolver a inteligência emocional, que começa pela intrapessoal – capacidade de conviver bem consigo mesmo. Pessoas que não desenvolvem a mente emocional sofrem sucessivos “sequestros” cerebrais. Têm a razão superada pela emoção em qualquer situação mais difícil.

Há uma frase que diz: “No mundo animal, a vítima é o bicho lento que não controla os movimentos. No mundo humano, a vítima é a pessoa rápida que não controla as palavras”.

Como as emoções são mais velozes do que o raciocínio, deve-se dar um tempo antes de agir, a fim de evitar arrependimentos.

O desenvolvimento da inteligência emocional depende do caráter, da força de vontade – ou automotivação e do autoconhecimento emocional.

Edinaldo Marques
Professor e Consultor
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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Como superar a miséria e a fome?


Ainda há 16 milhões de brasileiros abaixo da linha de pobreza, na condição de "miseráveis".

Se quisermos superar a miséria e a fome de modo sustentável, vamos precisar atuar com eficácia na:
1. Educação;
2. Saúde;
3. Reforma agrária (verdadeira);
4. Política agrícola;
5. Demarcação das terras indígenas e das terras remanescentes dos quilombos;
6. Distribuição de renda;
7. Reforma fiscal e tributária;
8. Moradia;
9. Reforma trabalhista – novas relações de trabalho e de gestão da empresa; criar uma economia de comunhão comprometida com a solidariedade e que atenda às exigências da sustentabilidade.
E você o que acha? O que mais precisaremos fazer?

Edinaldo Marques
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Cuidemos de nosso futuro


Querem paz e equilíbrio no mundo? Querem prevenir contra o uso de drogas? Então, deixem que as crianças:

1 – Descubram e elaborem seu projeto de vida – objetivos, metas, autoconhecimento (tarefa para professores treinados com pedagogia correta);

2 – Acreditem de verdade nele – criem propósitos (tarefa para professores treinados);

3 – Tenham disciplina – estabeleçam limites ...(papel dos pais e educadores);

4 – Promovam nas escolas educação para os valores humanos – exemplos (vídeos e metáforas);

5 – Implantem nas escolas um processo de educação emocional;

6 - Integrem os pais no processo de educação...

Então, vamos cuidar das crianças, promover a cultura da INOVAÇÃO e da GRANDEZA HUMANA? Que tal? Quem se associa a esse caminho? O que você acha?

Edinaldo Marques
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Líderes: como desenvolvê-los?


Uma das maneiras de desenvolver LÍDERES EFICAZES é levar pessoas - dirigentes, executivos e profissionais para uma caminhada de alguns dias na montanha do Everest (a mais alta do mundo). Chegam até 5.500 metros de altura.

Isso envolve muitos DESAFIOS. Exige ESFORÇO, DISCIPLINA e DETERMINAÇÃO. Momentos de ansiedade e estresse são vivenciados. Tanto numa expedição quanto no trabalho, tentar chegar ao cume pressupõe uma série de perigos. Os principais desafios são os efeitos da altitude, cansaço, ansiedade, medo e o choque cultural para atingir o topo. Na montanha, como nos órgãos públicos e empresas privadas, é preciso ESTAR ATENTO ÀS MUDANÇAS INESPERADAS COMO TEMPESTADES (esta é a metáfora).

É uma forma de aprender a trabalhar em equipe, administrar riscos e conviver com as adversidades.

Várias lições são aprendidas: 1ª) Um projeto como esse, não se realiza de um dia para o outro; 2ª) É preciso ter muita persistência, não desistir no primeiro obstáculo; 3ª) É preciso estar realmente muito atentos uns com os outros; 4ª) Por mais preparado que você esteja, é preciso respeitar os riscos oferecidos pelo ambiente; 5ª) Tenha sempre um plano para enfrentar contingências; 6ª) Muita paciência e persistência ao liderar um grupo é fundamental.

Quem faz? Uma universidade da Pensilvânia nos Estados Unidos - Wharton School. Poderemos de modo similar, sem sair de Alagoas, escolher alguns locais e fazer treinamentos semelhantes.

Edinaldo Marques
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terça-feira, 3 de maio de 2011

Diferencial


Alguém já imaginou o quanto a força do querer pode fazer a diferença? Afinal, o ser humano é o único animal do planeta capaz de fazer greve de fome. Apesar de ter consciência que uma greve de fome pode levar até a morte, mesmo assim, alguns ainda fazem. A energia motivacional está dentro das pessoas e elas nem percebem.

Se os administradores públicos investissem num processo de obtenção de motivação duradoura, certamente, os resultados obtidos nos diversos órgãos públicos seriam bem diferentes. A produtividade e a qualidade dos serviços melhorariam.

Mas, repito, isso é um processo. Significa dizer, que envolve várias etapas a serem colocadas em prática. Primeiro, o dirigente precisaria melhorar sua condição de liderar pessoas com eficácia usando paradigmas corretos para o século XXI. Ser menos chefe e mais líder. Segundo, seria necessário criar um T & D, que permitisse mudar mentalidades, fazer com que os servidores percebessem a vantagem de ter motivações positivas. Isto melhora a qualidade de vida.

Terceiro, o dirigente deve conhecer todos os fatores que fazem com que os servidores se motivem: salário, realização pessoal, reconhecimento, segurança, perpectivas futuras e clima organizacional.

Portanto, não é apenas o salário, como alguns pensam, que motiva as pessoas. Existem outras necessidades que precisam ser atendidas.

A produtividade está diretamente relacionada com a motivação para o trabalho. Pessoas motivadas produzem mais e melhor, com os mesmos recursos.

Então, senhores dirigentes, se quiserem promover que a motivação aflore em seus servidores, inspirem confiança, ouçam com o intuito de entender, saiam do paradigma da era industrial e partam para a era do conhecimento, tratem as pessoas como pessoas e de um modo justo, criem um T & D, estabeleçam metas e objetivos de forma compartilhada, criem um plano de carreira e fixem uma carga máxima de trabalho de 8 a 9 horas (no máximo).

Esses são os “ingredientes” de uma motivação duradoura, que será um grande diferencial.

Edinaldo Marques
Engº Civil
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segunda-feira, 2 de maio de 2011

"Feridas" que se alastram


Como se não bastassem os constantes engarrafamentos e alagamentos formados sempre que chove, as vias urbanas de Maceió estão cheias de buracos. Isto obriga que os motoristas guiem com olhos fixados no asfalto para não caírem numa cratera.

São defeitos de vários tipos, que indicam o quanto os pavimentos urbanos estão sendo mal tratados com soluções tecnicamente e economicamente incorretas. Seria bem mais barato criar um sistema de gerenciamento eficaz, que prevenisse o aparecimento dos defeitos. Os buracos que as equipes de manutenção conseguem tapar, logo reaparecem e voltam a danificar veículos.

Obras enterradas com tubulações antigas e vazamentos constantes também contribuem para interromper e desviar o tráfego, pois exigem o fechamento da via para uma restauração completa e sempre mais onerosa. Quando o serviço é refeito percebe-se que o pavimento não foi executado com a qualidade e o controle desejados.

Tudo é uma questão de prioridade. Se fosse visto como politicamente importante, certamente encontrar-se-ia uma solução para restaurar as vias urbanas de Maceió. Porém, antes disso, seria necessário avaliar as condições de micro e macrodrenagem da área a que pertence o pavimento.

Enquanto a mentalidade não permite que as decisões sejam adotadas, a população usuária vai precisar desviar das “feridas”, que poderão danificar os sistemas de suspensão dos veículos. Prejuízo para motoristas que deveriam ser ressarcidos pelos danos ocorridos, principalmente aqueles, que mantém o IPTU em dia.

Edinaldo Marques
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Osama Bin Laden não foi um líder


É comum confundir-se o conceito de "chefe" com "líder". Não são a mesma coisa. Os atributos básicos de uma LIDERANÇA VERDADEIRA E MODERNA estabelecem essa diferença.

Osama Bin Laden foi o chefe da al-Qaeda e não um "líder", como muitos insistem em repetir. Liderança é outra coisa.

Pesquisas recentes sobre a virtude da liderança colocam como fator fundamental o caráter. Neste aspecto, Bin Laden foi reprovado.

É essencial a precisão de conceitos, principalmente para quem exerce a função de formador de opinião.

Alguns líderes verdadeiros: Jesus Cristo, Madre Teresa de Calcutá, Mahatma Gandhi, John Kennedy, Winston Churchill, Jack Welch (ex-diretor executivo da General Eletric), Peter Drucker, Lady Diana, Walt Disney, Henry Ford, Juscelino Kubtschek (ex-presidente do Brasil)...

Edinaldo Marques
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Eficácia de treinamentos


Os governos gastam anualmente milhões de reais em passagens aéreas e diárias com o envio de servidores para participarem de palestras e congressos fora do local de origem. Quando retornam a seus órgãos, muito dificilmente, é acrescentado algo aos processos produtivos. Se ficar algum conhecimento retido é limitado aos poucos beneficiados com o recebimento de passagens e diárias.

Não há um processo de gestão do conhecimento dentro do serviço público brasileiro. Seria mais viável, em termos de investimento, promover um programa do tipo T & D no próprio local de trabalho. Isto permitiria que um número maior de pessoas pudesse participar e conhecer processos completos de desenvolvimento humano e profissional. Práticas eficazes de gestão pessoal e profissional com paradigmas modernos e ferramentas apropriadas seriam repassadas aos servidores. Isto promoveria condições para uma verdadeira revolução positiva. Hábitos como a proatividade, planejamento pessoal e profissional, estabelecimento e foco de prioridades, negociação, busca de diagnósticos administrativos, sinergia e tantos outros passariam a ser uma realidade no dia a dia dos órgãos.

Inicialmente, seria feito um diagnóstico para identificar as reais necessidades de criação de um programa, que teria por objetivo principal mudar paradigmas e mentalidades.

Isto é o que precisa no estado de Alagoas. Todos sabem que aspectos comportamentais e atitudinais são determinantes nos resultados de uma organização.

Enquanto não for implantado, apenas alguns avanços isolados poderão acontecer, mas jamais haverá a sustentação necessária para que Alagoas encontre um caminho eficaz na mudança de resultados.

Edinaldo Marques
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