terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Como pode dar certo?



Em pleno século XXI, governos administram com pontos de vista do início do século XX, quando os problemas e a velocidade com que surgiam eram bem menores.

Hoje, a questão é diferente. Para que as inúmeras dificuldades do cotidiano possam ser vencidas, é necessário mudar o ponto de vista e adotar um processo que seja eficaz. Sem isto, não haverá saída. Pode-se até avançar aqui e ali, mas não o suficiente para chegar ao equilíbrio desejado.

Pessoas em geral e dirigentes públicos insistem em falar em eficiência nas ações. Este foi o paradigma da era industrial. Agora na era digital e da velocidade do conhecimento o paradigma é outro. Antes de eficiência, deve-se agir com eficácia. Precisa-se colocar corpo e mente no presente, senão, vai se continuar a enxugar gelo. Como pode dar certo?

Infelizmente, não querem perceber que a origem da falta de soluções sustentáveis dos problemas está na forma de enxergá-los e dos sistemas ou processos incompletos. O foco principal dos governos tem sido o poder e, consequentemente, entram interesses que atrapalham as decisões.

Caos na saúde, educação de baixa qualidade, insegurança, apagão de energia, falta de água, drogas se espalhando, engarrafamentos urbanos, “apagão” nos aeroportos...O que mais falta acontecer?

Quem dirige órgãos na administração pública deveria passar por um processo de coaching. Assim, saberia o que e como fazer para mudar os atuais resultados.



Edinaldo Marques
Engº Civil e Consultor
@EdinaldoMarques
edinaldo_melo50@hotmail.com

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Já planejou 2013?



Faltam poucos dias para encerrar o ano de 2012. Já é tempo das pessoas, empresas e órgãos públicos começarem a pensar em planejar 2013. Lógico que um planejamento de médio e longo prazos poderá ser mudado, mas mesmo assim é importante ser elaborado, pois cria uma direção, a fim de que as escolhas possam ser as mais importantes e corretas. Afinal, qualquer pessoa, empresa ou organização precisa saber aonde quer chegar para aumentar as chances de atingir o que deseja.

Um planejamento eficaz começa, primeiro, pela identificação dos valores que cada um considera ser realmente importante. É fundamental ter clareza em relação a missão e a visão, seja no campo pessoal, empresarial ou público.

Que valores você escolhe? Educação, saúde, segurança, consideração, coragem, família, respeito, responsabilidade, sabedoria, qualidade...? O que mais? É importante fazer o autoconhecimento e responder a seguinte questão: o que realmente você quer na vida: riqueza? poder? tranquilidade? O quê mais?

Além de descobrir e escolher os valores é necessário que faça uma declaração esclarecedora de cada um deles. Coloque tudo isto no papel. Esta simples decisão aumenta o compromisso pessoal, cria propósito mental e facilita o foco no dia-a-dia.

Segundo, estabeleça metas de pequeno, médio e longo prazos. Escreva-as, também, no papel, e, como se tratam de metas, fixe os prazos para o início e fim. Divida-as em partes factíveis e seja persistente no sentido de alcançá-las. É bom lembrar que: “Persistir é o que torna o impossível em possível... O possível em provável e o provável em definitivo” (Robert Half, escritor americano).

Terceiro, a cada semana a partir de 2013, defina os papeis que irá cumprir – suas diversas funções (por exemplo, médico, empresário, político, professor, palestrante...), e nunca se esqueça de priorizar o papel “eu” – corpo, mente, coração e espírito, ou seja, cuidar de você mesmo. O planejamento semanal pode ser feito no início de cada semana. Nesse momento, identifique aquilo que for mais importante a ser feito na semana e faça a sua programação.

Quarto, planeje e aja a cada dia de 2013. No início do dia, antes de começar a fazer algo, revise o que não pode deixar de ser feito naquele dia. Para isto, você vai gastar entre 5 e 10 minutos.

Por último, adote uma ferramenta apropriada, que melhor se adapta ao seu estilo de vida, a fim de facilitar na execução de suas metas. Pode ser, por exemplo, uma agenda, tablet, palm top, notebook, smart fone...

Isso tudo ajudará, para que se faça aquilo que realmente é mais importante, seja na vida pessoal, empresarial ou pública. Sucesso a todos(as)!

EDINALDO MARQUES
Engº Civil, Professor, Consultor e Palestrante
@EdinaldoMarques
facebook.com/EdinaldoMelo

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Pavimentos e desperdícios



Tanto para o erário público, como para os usuários, há desperdício de dinheiro no uso dos pavimentos “doentes” de Maceió.

Quem dirige nas ruas e avenidas da capital precisa redobrar a atenção com os buracos e armadilhas existentes nos asfaltos. São muitas irregularidades e patologias, que se manifestam bem antes do tempo previsto (no mínimo, 15 anos). Para os motoristas os defeitos provocam desconforto, aumentam a possibilidade de colisões e danificam os veículos.

Pavimento é uma estrutura projetada e construída para resistir aos esforços do tráfego. Há um período do ano – verão, que deve ser aproveitado para fazer conservação preventiva e corretiva, a fim de preparar as vias para as chuvas.

A falta das ações necessárias com adoção dos “remédios” corretos e de mínimos investimentos durante o verão encarecem as soluções após o inverno. Quem paga a conta da falta de planejamento, organização, decisão e proatividade no poder público é a população com impostos que poderiam ser investidos em outros serviços.

Essa é uma questão que se arrasta à décadas. Quando haverá mudança de mentalidade?

Edinaldo Marques
Engº Civil, Professor e Consultor
@EdinaldoMarques
edinaldo_melo50@hotmail.com

Trânsito em Maceió



O crescente caos no trânsito de Maceió não deve ser tratado com amadorismos, “achismos” ou improvisações. Exige profissionalismo técnico, administrativo, integridade e soluções, que para serem corretas precisarão partir de paradigmas também corretos. Caso contrário, jamais chegar-se-á a uma condição satisfatória.


Alguns dados são essenciais para um planejamento de transportes e trânsito, como por exemplo, o número diário de viagens e suas origens-destinos. Outro ponto muito importante é considerar como prioridade o transporte público de massa e os meios não motorizados de mobilidade – deslocamentos a pé e de ciclistas.

Sem visão sistêmica e sem buscar integração das modalidades de transportes, obras isoladas não atenderão ao objetivo. O planejamento precisa ser para toda a cidade. A partir daí, elaborar projetos, sequenciar as obras, ações e intervenções necessárias de acordo com prioridades e orçamentos disponíveis.

Pode-se fazer um brainstorm e/ou audiências públicas para ouvir a população em geral, coletar ideias e/ou propostas, envolver as pessoas e permitir que participem das soluções. Mas as definições ou decisões finais precisam ser técnicas, administrativas e eficazes, para que atendam ao esperado.

Não é só com uma licitação pública de linhas de ônibus ou implantação de VLT na avenida Fernandes Lima que se vão resolver os problemas. Fatores como educação, fiscalização eficiente, semáforos interligados com ondas verdes, melhoria nos pavimentos das vias, intervenção em pontos críticos com soluções específicas, sinalização constante em pontos de passagem de pedestre, uso da tecnologia, redes de comunicação etc, são fundamentais para um bom funcionamento do trânsito.

Com interesses não confessáveis, visão distorcida, desvios de conduta, falta de confiança da população nos dirigentes, coragem para adotar o caminho certo, jamais haverá as respostas esperadas pela população em geral – motoristas, pedestres, ciclistas, motociclistas e deficientes físicos.

Edinaldo Marques
Engº Civil, Professor e Consultor
@EdinaldoMarques
edinaldo_melo50@hotmail.com  

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Gestão pública moderna


Um dos motivos das gestões públicas enfrentarem inúmeros problemas, que se acumulam ao longo do tempo, é o não uso de paradigmas modernos. A maioria dos estados e municípios continua adotando métodos administrativos utilizados no século XIX até metade do século XX.


Na atualidade – século XXI, diante da complexidade e das turbulências constantes na economia, é indispensável adotar um método eficaz em todos os níveis: pessoal, interpessoal, gerencial e organizacional.

Alguns acham que a redução dos repasses feitos pelo governo federal – FPE ou FPM são a única causa das deficiências atuais. Sem dúvida, isso afeta estados e municípios. Porém, é preciso criar sistemas e subsistemas administrativos, que permitam fazer o dever de casa, isto é, comprometer servidores efetivos e comissionados, ter foco, usar visão sistêmica, empreender, definir com clareza objetivos, segmentar as ações, estabelecer prioridades de curto, médio e longo prazos etc.

O primeiro passo de uma gestão que pretenda alcançar no final do governo os melhores resultados é a elaboração de um plano de administração estratégico. Paralelamente, ações devem ser implementadas buscando sempre uma maior produtividade e atendimento aos anseios da população.

Projetos executivos de pequeno, médio e grande porte deverão ser desenvolvidos para buscar recursos a nível do governo federal e/ou internacionais.

Nos diagnósticos administrativos realizados em diversas áreas dos governos notam-se que as carências de funcionamento têm várias causas e uma delas consiste na falta de confiança entre o gestor principal e seus auxiliares ou subordinados. Quando o gestor apenas gerencia, mas não lidera, formam-se organizações informais dentro das pastas, que dificultam o andamento dos processos.

Estados e municípios poderiam atender às necessidades essenciais e dar melhores respostas à sociedade, se começassem a administrar com métodos voltados ao mundo moderno. Sem isto, drogas, insegurança, educação de baixa qualidade, estradas e ruas esburacadas, caos no trânsito e tantas outras mazelas continuarão sendo uma realidade.


Edinaldo Marques
Professor e Consultor
@EdinaldoMarques
edinaldo_melo50@hotmail.com

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

NOVA MACEIÓ


Desde o início da campanha para prefeito de Maceió tenho acompanhado e analisado com muita atenção os candidatos, com o intuito de identificar aquele(a), que reúne as maiores e melhores condições de administrar a cidade.

Rui Palmeira é disparado o melhor candidato a prefeito. Os resultados das últimas pesquisas de opinião mostram que a população também já percebeu isso e deseja mudança. Quer apostar num prefeito que cuide, prioritariamente, das pessoas e implante uma nova forma de administração municipal com foco no ser humano.

Infraestrutura é importante, mas, acima de tudo, está a população, que precisa de serviços essenciais, como saúde, educação, mobilidade urbana, assistência social, geração de emprego e renda, laser, segurança, iluminação pública, saneamento e vários outros.

Nada impede a uma prefeitura de investir em infraestrutura e, simultaneamente, em outras áreas, que servem mais diretamente às pessoas em suas necessidades básicas. Existem vários programas do governo federal, que podem ser usados com o objetivo de obter mais recursos. Para tal, é necessário elaborar os projetos completos, de acordo com as exigências de cada ministério.

Não se pode admitir que recursos federais destinados à assistência social de uma população tão carente, tenham vindo para Maceió e tenham sido devolvidos por falta de execução do convênio ou de prestação de contas.

Vontade política, visão sistêmica, planejamento, execução eficaz são alguns pontos fundamentais de uma gestão pública, no sentido de atender às necessidades da população e dar às respostas que são cobradas.

Algumas características pessoais podem ser identificadas e credenciam Rui Palmeira para o cargo. É jovem, tem visão de futuro, passado limpo – ficha limpa, sabe ouvir as pessoas, conhece os inúmeros problemas da cidade de Maceió, teve ótima avaliação nos cargos antes ocupados – como deputado estadual e, atualmente, na câmara federal, como deputado federal por Alagoas.

Além disso, possui autocontrole, o que aumenta a possibilidade de acerto nas decisões – e não serão poucas; gerencia a confiança – o que eleva possibilidade de comprometimento dos servidores efetivos e comissionados nos projetos e programas a serem implantados; tem facilidade de comunicação.

Do ponto de vista político terá o apoio do senador Benedito de Lira, que esteve cotado para ser ministro do governo Dilma, do deputado federal Maurício Quintela e do governador Teotônio Vilela, que gozam de respeito em Brasília. Além dos citados, vários outros políticos facilitarão o contato em Brasília, no sentido de conseguir mais convênios federais e disponibilizar recursos de emendas individuais ou coletivas.

Analisei ainda as propostas que têm sido apresentadas no guia eleitoral e nos debates. As propostas de Rui Palmeira são todas viáveis e exequíveis. Poderão sair do papel ou das ideias, ainda mais rapidamente, se um processo de gestão eficaz for colocado em prática, a partir de 1º de janeiro de 2013.

Que Deus ilumine a mente daqueles que ainda estão indecisos e os façam perceber, que uma eleição municipal é coisa muito importante. Afinal, vive-se na cidade, que precisa ser bem administrada em todos os aspectos.

A mudança proposta por Rui Palmeira – 45 é o caminho mais seguro para garantir a Maceió do futuro.


Edinaldo Marques
Engº Civil, Consultor e Professor
@EdinaldoMarques

terça-feira, 24 de julho de 2012

Eleições 2012

Os prefeitos que forem eleitos no pleito deste ano encontrarão pela frente vários problemas a serem equacionados durante suas gestões. Em síntese, os pontos serão educação, saúde, segurança, infraestrutura, mobilidade urbana, geração de empregos e renda, combate e prevenção às drogas etc.

Para fazer com que as cidades brasileiras cresçam e se desenvolvam mais rapidamente na direção da sustentabilidade – econômica, social e ambiental, a maior prioridade dos futuros governos municipais, deverá ser administrar a pasta da educação com a máxima eficácia.

O processo de gestão da educação exigirá mudanças e/ou melhorias nos três ativos organizacionais – físico, orçamentário-financeiro e humano, a fim de que os resultados desejados se tornem realidades.

O ativo físico compreende os fatores destinados ao funcionamento das escolas: instalações prediais, equipamentos disponíveis para as salas de aula, transporte escolar, merenda, novas tecnologias e ferramentas para uma educação moderna, além dos demais itens - permanentes ou de consumo, requeridos pelas atividades de ensino: carteiras, livros didáticos, outros materiais e equipamentos. Não bastará ter infraestrutura e equipamentos disponíveis. Será preciso - e mais econômico, criar sistemas de manutenção para avaliar periodicamente e promover intervenções.

O ativo orçamentário-financeiro é o que dará suporte aos outros dois (físico e humano). Compreende o que ficará previsto a ser gasto anualmente na educação, distribuído nos vários elementos de despesa e de acordo com a consequente disponibilidade para pagamento. Não bastará apenas elevar o percentual do PIB a ser utilizado na pasta para que se tenha uma educação de qualidade. Será preciso administrar e evitar desperdícios ou desvios porventura existentes no sistema.

Dos três ativos, o humano é o mais importante para o sucesso do processo, pois envolve pessoas – professores e servidores, que executarão as diversas atividades, sejam de ensino ou administrativas. Três questões são fundamentais. Primeiro, treinar professores para que repassem o conhecimento específico e contribuam na formação de alunos proativos, no sentido de proporcionar uma formação integrada e com mais cidadania. Segundo, preparar os responsáveis pelas atividades administrativas, para que gerenciem os sistemas produtivos e de pessoas, de modo eficaz, com paradigmas modernos, visão holística e proatividade. Terceiro, implantar planos de cargos e salários compatíveis com a importância da atividade do professor, a fim de motivar tanto os atuais como os futuros educadores na escolha da carreira do magistério, tornando-a mais atrativa.

Sistemas administrativos específicos e complementares precisarão ser planejados e executados para avaliar os resultados que forem sendo obtidos. Os dados servirão de feedback no aprimoramento das ações.

Outras estratégias a serem inseridas deverão focar o projeto pedagógico. Uma nova disciplina – Empreendedorismo e Liderança necessitará ser acrescentada ao currículo, logo a partir dos primeiros anos de escola, para ajudar na elaboração do projeto de vida e formação do cidadão – autoconhecimento dos alunos, proatividade, automotivação, escolha de valores humanos elevados, educação emocional de crianças e jovens.

Edinaldo Marques
Engº Civil, Professor e Consultor
@EdinaldoMarques  

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Cidade sustentável

É possível sonhar, projetar e viver numa cidade sustentável? Para chegar a ser sustentável, com raras exceções, as cidades brasileiras têm um longo caminho a ser percorrido. É preciso planejamento urbano e viário integrados de curto, médio e longo prazos, executados seguindo prioridades, aliados à mudanças educacionais, culturais, comportamentais e sistemas de administração eficazes.

A questão de partida, que deve ser respondida pela população de cada município, é: no futuro, em que cidade quer viver e com que qualidade de vida? O momento para dar início a essa discussão e obter algumas respostas é bastante propício, pois a partir de 1º de janeiro novos prefeitos tomarão posse e passarão a administrar seus municípios. Caberá aos prefeitos e equipes a responsabilidade de coordenar o planejamento e execução da suas cidades inseridas no século XXI.

Um passo fundamental para transformar o sonho em realidade é a discussão e aprovação – caso ainda não exista, de uma Lei de Mobilidade Urbana, que priorize a eficiência e qualidade na utilização dos serviços públicos relacionados à mobilidade urbana.

Alguns pontos são essenciais:

1º) Prioridade ao transporte público de massa com a criação de faixas exclusivas para ônibus, implantação de metrôs, monotrilhos e/ou VLT – veículo leve sobre trilhos, integração das modalidades de transportes, melhoria de todos os pontos de subida/descida de passageiros e terminais;

2º) Prioridade aos meios não motorizados de transporte – deslocamentos a pé e de ciclistas em faixas exclusivas;

3º) Prioridade às questões ambientais – criação de novas áreas verdes, plantação e manutenção de árvores em parceria com a iniciativa privada ou pessoa física;

4º) Criação de um CACA – Centro de Apoio e Controle de Acidentes para executar interferências nas superfícies das vias urbanas, que apresentam alto índice de acidentes, no sentido de reduzi-los – inclui alteração de material de pavimentos em alguns semáforos, entroncamentos e cruzamentos (ou fazer uma espécie de grooving – ranhura para melhoria da aderência pneu-pavimento), além de intensa sinalização horizontal e vertical, implantação de novas passagens elevadas para pedestres, construção de viadutos e outras obras d’artes especiais;

5º) Melhorar os passeios públicos e calçadas em geral para dar condições às pessoas e, em especial, aos deficientes físicos de se deslocarem de forma independente – humanizar e garantir aplicação da Lei de Acessibilidade;

6º) E, muito importante, fazer uma revolução na educação, incluindo disciplinas nas grades curriculares, que realmente preparem os futuros cidadãos para uma vida em sociedade, que possam ser ajudados a descobrir projetos de vida e saber como alcançá-los. Inclui valorização e atualização de professores, novo projeto pedagógico, grades curriculares e metodologias apropriadas ao mundo atual da velocidade do conhecimento.

Alguns outros pontos a serem inseridos são a desmaterialização do transporte, a partir do uso da tecnologia para evitar deslocamentos desnecessários (videoconferências, acesso à serviços bancários pela internet etc.); melhorar a vida nos bairros; construir edifício garagem etc. Muitas outras questões poderão ser analisadas a depender das especificidades geográficas, topográficas e culturais de cada local.

As cidades brasileiras têm crescido, mas muitas de modo desordenado, com algumas iniciativas isoladas ou improvisadas, que não fazem parte de um planejamento global previamente definido. Se não mudar a prática, no futuro, ficará muito difícil viver nesses locais. A hora é agora.

Toda e qualquer cidade, por melhor que possa estar no presente, deve ser planejada para o futuro e fixadas as prioridades, a fim de que os problemas sejam resolvidos antes de se tornarem realidade e exigirem maiores gastos públicos. Correção de atuais deficiências e antecipação são possíveis com administrações proativas e eficazes, que olhem para frente.

Edinaldo Marques
Engº Civil e Consultor
@EdinaldoMarques (twitter)
edinaldo_melo50@hotmail.com

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Buracos e mais buracos

Ao se dirigir nas ruas e avenidas da maioria das cidades brasileiras, motoristas, motoqueiros e ciclistas se deparam com muitos buracos, que causam depreciação, reduzem a velocidade, aumentam o consumo de combustível – caso dos veículos e motos, perda de tempo, elevam o estresse e provocam acidentes, alguns, com danos apenas materiais, outros, com perdas de vidas humanas.

Em Maceió a realidade é essa. Quando chove tende a piorar. A causa principal não é a chuva, nem é técnica – de engenharia, e sim, administrativa. Não existe mentalidade de manutenção. As ruas são asfaltadas, porém não é feita avaliação periódica das condições das superfícies, não há um sistema de gerenciamento de pavimentos, para que sejam adotadas soluções de conservação preventiva, ou mesmo rotineira, que são bem mais econômicas e devem ser feitas preferencialmente no verão.

Com isso, aumenta o custo de recuperação dos pavimentos para o município e os usuários acumulam cada dia mais prejuízos.

Alguns buracos têm origem nos vazamentos que ocorrem em tubulações de água e esgoto, que passam abaixo dos pavimentos. Nestes casos, é mais difícil identificar e corrigir a tempo.

Mas, no restante dos ocorrências – que são a grande maioria, só depende de avaliação técnica e decisão política, para evitar que se transformem em uma sucessão de crateras.

Pequenos defeitos como trincas e irregularidades superficiais, não corrigidos no tempo certo, geram grandes buracos e passam a exigir mais recursos para os consertos.

Outro problema a ser corrigido é que alguns asfaltos já vão envelhecidos para as ruas, por falhas no controle tecnológico. Isto também acelera o processo de degradação dos pavimentos e formação de buracos.

Edinaldo Marques
Engº Civil, Consultor e Professor de Pavimentação
@EdinaldoMarques
facebook.com/EdinaldoMelo

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ciclistas


Os ciclistas de São Paulo fecharam por algumas horas a avenida Paulista para protestar contra os casos de mortes no trânsito. Em média, ocorre um acidente fatal por semana envolvendo ciclistas nas ruas e avenidas da principal capital do país.

Nas demais cidades do Brasil o quadro é semelhante. Compartilhar espaço nas vias com os veículos tem sido um grande desafio.

Quais as causas principais dos constantes acidentes com vítimas fatais envolvendo ciclistas? Existem soluções?

1º) Os motoristas partem de um paradigma egoísta. Como estão em meios de transportes maiores, quem for menor que se arrebente. Este é um grave erro de visão e de desvio de conduta. No trânsito todos dependem entre si. O ciclista, em que pese estar num transporte menor, tem o direito de usar o espaço e deve ser respeitado. Cabe aos motoristas manterem uma distância lateral de segurança para o ciclista de 1,50 dos seus veículos. O problema é que a maioria dos motoristas não utiliza direção defensiva e não tem preparo humano para uma melhor convivência. Isto ajudaria na redução dos acidentes;

2º) A falta de educação para a cidadania faz com que se tenha grande quantidade de motoristas sem uma postura correta, sem autocontrole e que transforma o trânsito num palco de guerra. Somente um processo de educação baseado na eficácia pessoal, que deveria começar logo nos primeiros anos de vida das pessoas, poderia mudar o quadro. Mas isto não seria para agora, e sim, as próximas gerações;

3º) Os quilômetros de ciclovias implantados nas cidades brasileiras são insignificantes. Isto decorre da falta de visão e de planejamento urbano ao longo dos tempos. Se existissem mais espaços exclusivos para ciclistas, com certeza, os índices de acidentes seriam muito menores. É preciso criar leis estaduais e municipais que obriguem a instalação de ciclovias em toda e qualquer nova implantação de pavimentos - avenidas, ruas. Quanto ao déficit atual de ciclovias hoje existentes resta cobrar coragem e responsabilidade dos dirigentes, para que façam algumas intervenções necessárias;

4º) Falta de uma legislação e de fiscalização mais rigorosa para aqueles que cometem erros na forma de guiar seus veículos. Neste ponto, inclusive, alguns ciclistas, precisam agir de forma mais prudente e responsável;

5º) Há uma desordem na ocupação do solo urbano, que dificulta a implantação de novas ciclovias. Mas não é um impedimento, pois quando o poder público quer toma decisão política e faz desapropriações.

Estas são apenas algumas considerações, a fim de abrir as discussões sobre o problema.

Edinaldo Marques
Engº Civil, Professor e Consultor
@EdinaldoMarques
edinaldo_melo50@hotmail.com

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Guerra de torcidas


Por que há tantas guerras de torcidas no Brasil e no mundo? Geralmente após as partidas, dentro e fora dos estádios de futebol, há verdadeiros combates entre torcidas, que terminam em mortes.

Neste século XXI, tem-se avançado com grande rapidez no aspecto tecnológico, mas em relação à inovação humana, caminha-se a passos de tartaruga.

Crises e conflitos começam dentro das famílias e ocorrem no âmbito das sociedades. É comum em empresas privadas e no serviço público, se verificar a existência de ambientes carregados, onde os relacionamentos humanos estão bastante deteriorados, com baixos níveis de confiança.

Enquanto não se entender, que a vida é interdependente e que a paz começa dentro de cada um, vai-se continuar a agir como gladiadores. Precisa-se de autocontrole, não misturar pessoas com problemas e perseguir opções de ganho mútuo.

Isto pode ser alcançado com o desenvolvimento simultâneo de toda a cabeça, para que se possa agir como um verdadeiro ser humano.

Alguém já viu um pássaro voando com uma só asa? Com certeza, a resposta é não. Então, como podem as pessoas usar somente uma parte da mente?

Ao analisar colegas com os quais se lida verifica-se, que a maioria utiliza bem mais um dos lados da mente. Mas, há um grupo menor, que usa, ao mesmo tempo, os dois lados. Estes, conseguem tomar decisões mais acertadas, equilibradas e desenvolver relacionamentos mais duradouros.

EDINALDO MARQUES
Professor, Consultor e Palestrante
@EdinaldoMarques

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Desabamento no RJ


O desabamento de três prédios no Rio de Janeiro, que vitimou 17 pessoas e 5 ainda estão desaparecidas, põe em dúvida a falta de manutenção de edifícios e/ou qualidade das obras de reforma.

O relatório final sobre a causa do problema ainda não foi divulgado. Peritos esperam a entrega das plantas originais para realizar as análises e chegar às conclusões. Várias hipóteses foram veiculadas na mídia.

Para prevenir e evitar outras tragédias o que podem fazer prefeituras, governos e CREAs?

Poderiam firmar parcerias com a participação também das universidades e de consultores independentes, no sentido de vistoriar e avaliar as condições de alguns edifícios, tanto públicos como privados, principalmente aqueles que apresentassem sinais aparentes de patologias.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil e Consultor
@EdinaldoMarques

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Na contramão


Na política, administração da coisa pública, vida pessoal, quem não segue princípios tende, mais cedo ou mais tarde, a sofrer derrotas. É como se caminhasse na contramão. Exemplos existem muitos e poderiam ser aqui citados.

Alguém pode enganar por muito tempo a muita gente, mas não pode enganar o tempo todo. Esta é uma regra geral. Práticas precisam ser coerentes com os princípios. Quando não é assim, as derrotas começam a acontecer. Podem vir lentamente, principalmente, quando se está no exercício de um cargo público.

Princípios são verdades absolutas, funcionam como leis naturais, são aceitos aqui e em qualquer parte do mundo. Por exemplo, princípio da dignidade humana, da imparcialidade, da justiça, da integridade, da honestidade, do servir, da paciência, da qualidade ou excelência, da educação, da responsabilidade...

Uma sociedade cujos valores postos em prática contrariam os princípios nunca encontrará o equilíbrio social desejado. Aí falta tudo: água, energia, casa, emprego, renda, educação, saúde, alimentação, dignidade social, estrada, segurança, mobilidade urbana, pessoas morrem soterradas todos os anos...

Alguns perguntam por que o Brasil apesar de ser a 6ª economia do mundo, está na 84ª posição em termos de IDH? Há anos contraria princípios.

Edinaldo Marques
Engº Civil e Consultor
@EdinaldoMarques

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Tecnologia e processos


Quatro coisas devem ser levadas em consideração quando se decide executar qualquer trabalho: tecnologia, pessoas, processos e recursos financeiros. Se, pelo menos, um destes requisitos for deficiente, o tempo gasto para se atingir um resultado será maior. Consegue-se fazer alguma coisa. Mas muito mais deixará de ser feito.

A tecnologia é essencial, para que os dados e as informações necessárias estejam disponíveis e possam ser utilizadas a qualquer tempo. As empresas ou órgãos públicos, que não usam a ferramenta tecnologia da informação, deixam de cumprir metas maiores e demoram mais tempo para executar metas menores. No mundo da velocidade do conhecimento e da informação não dispor de sistemas informatizados e atualizados pode ser fatal para o futuro da organização. Com tecnologia pode-se trabalhar em qualquer lugar, a qualquer hora e aumentar consideravelmente a produtividade individual e coletiva.

Já as pessoas que compõem a equipe de trabalho precisam ser suficientemente eficientes no desempenho de suas funções. Fazer certo as coisas deveria ser um dever de todo e qualquer profissional. Mas o diferencial competitivo nos dias atuais é a eficácia pessoal, interpessoal, gerencial e organizacional que não poderiam deixar de ser praticadas. Isto faz uma enorme diferença.

É no ativo humano que reside o grande problema dos órgãos públicos no Brasil. Alguns conseguem até ter profissionais eficientes, técnicos competentes, mas falta a eficácia administrativa necessária, para que os maiores e melhores resultados possam ser conquistados. Metas e objetivos não são cumpridos em função das pessoas desconhecerem ou não usarem práticas eficazes.

Quanto aos processos precisam ter um fluxo, que seja do domínio do ativo humano. O método de gestão deve ser participativo, ágil e que incentive a utilização da criatividade humana.

Recursos financeiros também são um fator importante na execução dos planos e projetos. Por incrível que possa parecer, o lado financeiro não é o problema principal dos baixos resultados medidos.

Se os quatro fatores citados anteriormente forem usados com planejamento e foco na execução não se terá a repetição, ano após ano, de tantas tragédias no País.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil e Consultor
@EdinaldoMarques

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Erro político


Vai demorar ainda algum tempo – talvez décadas, para que a maioria dos políticos perceba a importância da qualificação técnica das pessoas escolhidas para compor uma equipe de governo, aliada à capacidade de liderança eficaz e de gestão. Apostar na improvisação, no “amigo” ou “companheiro”, para exercer um cargo público estratégico e complexo, é o mesmo que trabalhar contra a população.

A confiança é, sem dúvida, um fator importante para um trabalho em equipe, mas deve estar associada à competência administrativa, principalmente, quando se tratar de funções estratégicas.

Se a intenção for mesmo voltada ao atendimento das necessidades da população no menor tempo possível, por que não apostar na direção da competência administrativa?

Casos, cada vez mais frequentes, têm sido trazidos pela mídia sobre situações de gestores públicos - ou melhor, pseudo-gestores, que por falta de visão sistêmica e capacidade de gestão, produzem resultados negativos em suas pastas.

Edinaldo Marques
Engº Civil e Consultor
@EdinaldoMarques

Duplicação da AL 101 Sul


A conclusão das obras de duplicação da AL 101 Sul, que liga Maceió à Praia do Francês, Barra de São Miguel e praia do Gunga, está próxima do final. Ainda este ano a obra será totalmente entregue à população. Do ponto de vista econômico, social e de segurança viária foi um investimento importante para o Estado de Alagoas.

Tecnicamente, ao longo da execução da obra rodoviária, observou-se a falta de um controle tecnológico, que garanta a durabilidade prevista no projeto. Provavelmente, essa deficiência fará com que a vida de serviço daquela rodovia seja menor do que a vida útil prevista. A consequência é que antes do tempo normal - 10 anos, poderá haver necessidade de novos investimentos e recuperação da rodovia.

A quase totalidade das obras executadas em Alagoas e no país apresentam problemas prematuros, que implicam em novos gastos antes do tempo, em face do sistema de controle tecnológico não ser o ideal. Há um sucateamento dos órgãos fiscalizadores, que dificulta uma melhor qualidade.

Mesmo que uma empresa de consultoria seja contratada para realizar a supervisão da execução da obra, isto não significa que os ensaios de qualidade e as interpretações sejam realizados na íntegra.

A partir da entrega da rodovia aos usuários, que deve ocorrer ainda na primeira metade de 2012, o ideal será a criação de um sistema de acompanhamento da superfície da rodovia para identificação de possíveis falhas e correções. Se a manutenção preventiva for colocada em prática, será uma decisão correta técnica e economicamente.

Edinaldo Marques
Engº Civil, Professor e Consultor
@EdinaldoMarques

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Calçadas


A TV Globo trouxe no Bom Dia Brasil de terça-feira, 10 de janeiro de 2012, uma reportagem sobre a situação em que se encontram as calçadas brasileiras. São buracos, lixo, degraus, obstáculos, larguras muito estreitas, árvores, placas de sinalização, carros estacionados e outros equipamentos. Esta é uma questão, que deveria constar em qualquer programa de governo, ser debatida pela população e a oportunidade pode ser neste ano de 2012, quando haverá eleição para as prefeituras de todo o País.

No início do século XX, as ruas e caminhos eram totalmente direcionados aos pedestres e animais. Com o surgimento dos meios de transportes com tração animal e, posteriormente, veículos com tração mecânica, houve a necessidade de criar o elemento urbano demoninado calçada ou passeio.

Segundo a Constituição Federal, o direito das pessoas se locomoverem deve ser garantido. Não adianta, porém, possibilitar esse direito sem a devida segurança. Como a mobilidade da maioria das pessoas é feita a pé, a cidade deve dispor de calçadas com qualidade, principalmente para os portadores de necessidades especiais.

Para que sejam resolvidos os obstáculos existentes nas calçadas das cidades brasileiras vai exigir uma espécie de pacto entre governos e sociedades. Há casos em que cabem as prefeituras recuperar os passeios - calçadas públicas, e outros, que são de responsabilidade dos proprietários de imóveis comerciais ou residenciais.

Mesmo já tarde demais, pelo menos a partir de agora, é necessário conscientizar a população e evitar que as calçadas sejam construídas sem obedecer padrões adequados de acessibilidade e mobilidade à população. Isto pode ser feito através de cartilhas, campanhas educativas na mídia e ações de fiscalização. Quanto ao passivo de calçadas irregulares existentes, poder público e sociedade precisam, cada um, fazer a sua parte e melhorar a humanização nas cidades.

Tentar resolver o problema agora, apenas criando novas leis ou com aplicação de multas, não terá os resultados desejados.

Edinaldo Marques
Engº Civil, Professor e Consultor
@EdinaldoMarques

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Falta de clareza


É preciso ter cuidado com aquilo que se percebe. A maioria das pessoas se deixa levar por percepções precipitadas, emite opinião, faz juízo de valor, ou decide, sem ter a clareza necessária. Este é um hábito que pode trazer consequências muito negativas, principalmente para homens de negócios, políticos – presidentes, governadores, prefeitos e dirigentes públicos em geral.

Sobretudo pessoas que estão na “vitrine”, devem estar muito atentas e terem disciplina para não cometer falhas de “achismos”. Antes de toda e qualquer afirmação, é preciso conhecer os dados, entender os detalhes, para depois se pronunciar. Isto evita as costumeiras garfes, que ocorrem em entrevistas e pronunciamentos.

Aliás, esse tipo de postura, contribui para diminuir o nível de confiança na pessoa. Sabe-se o quanto isso é necessário para manter a credibilidade no exercício de uma função pública.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil e Consultor
@EdinaldoMarques

Inundações e deslizamentos


As chuvas que caem em Belo Horizonte e algumas outras cidades do País têm feito novas vítimas e provocado diversos prejuízos materiais.

Tudo ano o quadro se repete. Isto é consequência da falta de ações preventivas por parte do poder público e da própria população. Ocupações indevidas do solo, excesso de áreas que não permitem a infiltração da água, falta de arborização, lixo jogado nas ruas e córregos, tudo isto, contribui para as inundações e deslizamentos.

Algumas providências, como a limpeza de linhas d’água, bocas-de-lobo, galerias, desobstrução de bueiros, além da manutenção do sistema de drenagem, mesmo se forem adotadas eficientemente, minimizarão os efeitos provocados pelas chuvas, mas não resolverão os problemas. Serão apenas paleativos, que servirão para criar novos ralos do dinheiro público.

A pergunta que surge é a seguinte: afinal, existe solução? A resposta é sim. Primeiro, é preciso haver decisão política. Coragem dos governos para atacar o problema e adotar a solução correta. Enquanto não existirem ações preventivas, educacionais e algumas obras de engenharia necessárias à melhoria do sistema de micro e macrodrenagem, os resultados continuarão sendo os mesmos.

Situações semelhantes ocorrem em muitas outras cidades brasileiras. A solução sustentável, em qualquer caso, passa por educação, prevenção, planejamento e execução de obras de engenharia.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Professor e Consultor
www.twitter.com/edinaldomarques