Saiu
nos telejornais de hoje a notícia de que Maceió passará por um recapeamento de
suas ruas e avenidas. A estimativa inicial é de 50 km de vias.
Apesar
de ser uma solução técnica para muitos casos, não é a única solução que deveria
ser adotada. Há ruas que precisam de um “remédio” mais profundo. Senão, o novo recapeamento
reproduzirá os mesmos defeitos do pavimento antigo.
A
fresagem, ou corte e retirada do revestimento antigo a ser feita antes do
recapeamento é correta, pois evitará que o greide se eleve e venha prejudicar a
drenagem superficial e segurança dos pedestres. O ideal seria fresar e reciclar
o material resultante. Assim, tornaria a solução sustentável e ecologicamente
correta.
Um
dos problemas do recapeamento e de qualquer investimento é garantir o retorno do
que será gasto. O tempo de vida útil não deve ser inferior a 10 anos. Se o
recapeamento apresentar defeitos prematuros é uma prova de que a solução técnica
não foi correta.
Antes
de recapear é preciso interagir com órgãos que fazem obras enterradas – Casal, Eletrobras,
Algás etc para não ocorrer de se fazer um recapeamento e, logo depois, precisar
cortar o revestimento novo, a fim de executar alguma obra enterrada.
A
interferência de serviços públicos e privados nos pavimentos é algo que merece
um planejamento integrado, para não causar prejuízos ao poder público e à
população.
EDINALDO MARQUES
Engº
Civil, Professor e Consultor
@EdinaldoMarques (twitter)
@EdinaldoMelo (facebook)
edinaldo_melo50@hotmail.com
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