quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Corrupto e corruptor


Um dos temas mais comentados na atualidade é a corrupção no relacionamento entre atores públicos e privados. No Brasil a corrupção pode ser comparada a um iceberg – o que não está à vista ou não é percebido pela população, é bem maior do que aquilo que está à vista. Anualmente, só de recursos federais, 50 a 84 bilhões de reais são desviados dos cofres públicos e alimentam esquemas de corrupção. São sistemas de organizações informais dentro do governo espalhados em diversos órgãos.

A principal causa desse mal é a quase certeza da impunidade por parte dos infratores. De um lado, corruptos e, do outro, corruptores. A sociedade geralmente está mais preocupada com os corruptos e esquece os corruptores. Que fique bem claro: somente há corruptos, porque também existem corruptores. Alguns alegam, que se não entrarem no esquema ficam fora do processo. Então, se submetem a embutir nos preços e repassar uma porcentagem daquilo que é recebido. Para isto, utilizam-se de “caixa dois”. Ou seja, o caminho da corrupção ocorre através de repasses em dinheiro para ocupantes de cargos públicos por parte das empresas que executam serviços, fornecem materiais ou assinam convênios. Fornecedores ou prestadores de serviços, quando decidem participar de uma licitação pública, já sabem, de antemão, que haverá uma taxa a ser paga. Dirigentes públicos que se beneficiam desses esquemas conseguem transferir o dinheiro não declarado para bancos no exterior, compram imóveis e colocam em nome de “laranjas”, usam em campanhas políticas...

Outra forma encontrada por dirigentes para se beneficiarem das verbas públicas é a criação de empresas, que passam a prestar serviços, onde seus integrantes são apenas “testas de ferro”.

Uma verba federal repassada a estados ou municípios pode ter uma taxa de desvio ainda maior, em face das diversas etapas de “intermediação”. Em cada liberação de recursos há alguém cobrando participação ou “custo político”.

Apesar dos fortes indícios nos diversos casos sob investigação em todo o país, poucos foram punidos e, o que é mais importante, não devolveram o que foi desviado. Geralmente o motivo alegado é a falta de provas e a lentidão da justiça. As provas passam a ser mais evidentes quando um dos lados – corruptor, se sente prejudicado.

Se as pessoas que estão no topo das organizações, dirigentes públicos dos três poderes – executivo, legislativo e judiciário, tivessem vontade política, coragem, dessem exemplos positivos e adotassem as medidas administrativas e/ou jurídicas necessárias, os índices de corrupção baixariam e muito. Portanto, além da impunidade, o que também inspira a corrupção e cria essa cultura destrutiva é a falta de grandeza humana – de caráter e a incapacidade de liderança e de gestão.

O que impressiona é saber que muitas pessoas são escolhidas para ocupar postos estratégicos, que mexem com grandes orçamentos, em virtude da “flexibilidade” de atuação em esquemas de corrupção. Não é a competência técnica nem administrativa o fator dominante, mas sim, a “experiência” e “discrição” no trato com o esquema.

Edinaldo Marques
Engº Civil, Professor e Consultor
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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Bússola e tempo


O tempo é uma das coisas mais importantes da nossa vida, mas pouca atenção nós damos a ele. Aprender a gerenciá-lo corretamente é fator decisivo para o sucesso de todo e qualquer profissional.

Os executivos vivem mergulhados em problemas que precisam de decisão e o tempo para eles passa a ser um fator essencial para o crescimento de seus negócios.

Porém, há outra coisa que não podemos desprezar, pois é tão importante quanto o tempo. Trata-se de nossa bússola, que precisa ser consultada e analisada a todo instante, para verificarmos se estamos realmente certos da direção escolhida.

Os compromissos, as reuniões, os horários, as metas e as atividades são fatores que dependem do relógio. Já a bússola representa a visão, valores, princípios, missão, consciência e direção.

De nada adianta estarmos numa estrada dirigindo muito bem e vencendo distâncias, se ao chegarmos ao final do caminho, verificarmos que não é aquele local que pretendíamos alcançar. Ou seja, podemos dirigir com uma velocidade maior, gastar menos tempo, mas ainda assim não alcançamos o objetivo principal.

Portanto, na luta diária entre a bússola e o relógio precisamos focar os dois, simultaneamente. A cada instante, verificar primeiro se o caminho que estamos percorrendo é a direção que realmente queremos. Segundo, se a direção estiver correta, quanto mais rápido cumprirmos com as nossas metas melhor para as nossas vidas.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Professor e Consultor
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Educação de alto desempenho


O mundo corporativo questiona a qualidade dos profissionais que saem hoje das universidades e são inseridos nas diversas formas de produção. Há vagas nas empresas, que deixam de ser preenchidas, em virtude da ausência de técnicos aptos a ocupá-las. A saída encontrada por algumas organizações é criar universidades corporativas ou encaminhar colaboradores, para que façam novos cursos e possam adquirir maiores competências.

Em plena era do trabalhador do conhecimento a produtividade deixa a desejar. E por que isto acontece? O que falta ao ensino brasileiro para melhorar a sua qualidade?

As falhas na Educação começam já nos primeiros anos de escolaridade e se estendem até os níveis superiores. Os estudantes não são preparados para utilizar, simultaneamente, as três inteligências: lógica, emocional e operacional. Isto faz com que os resultados, tanto na vida pessoal como profissional, sejam menores. Seria necessário mudar o projeto pedagógico – grade curricular, metodologia do ensino, e aproveitar todo o capital intelectual dos estudantes.

Cada profissional precisaria concluir seu curso com o domínio de um conhecimento sólido específico em determinada área, mas, além disso, com o desenvolvimento de outras inteligências, como a intrapessoal, interpessoal, autocontrole, operacional – estratégica e administrativa.

Dessa maneira, daríamos um salto de qualidade na formação de profissionais com competências e inteligências voltadas ao século XXI, num mundo complexo, veloz, cheio de incertezas e de turbulências.

Edinaldo Marques
Engº Civil, Professor, Consultor e Palestrante
www.twitter.com/edinaldomarques

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Como planejar 2012?


Faltam poucos dias para encerrar o ano de 2011. Já é tempo das pessoas e empresas começarem a pensar em planejar 2012. Lógico que um planejamento de médio e longo prazos poderá ser mudado, mas mesmo assim é importante ser elaborado, pois cria uma direção, a fim de que as escolhas pessoais possam ser as mais importantes. Afinal, qualquer pessoa ou empresa precisa saber aonde quer chegar para aumentar as chances de atingir o que deseja.

Um planejamento eficaz começa, primeiro, pela identificação dos valores que cada um considera ser realmente importante. É fundamental ter clareza em relação a missão e a visão, seja no campo pessoal ou empresarial.

Que valores você escolhe? Consideração, coragem, família, respeito, responsabilidade, sabedoria, qualidade, saúde ...? O que mais? É importante fazer o autoconhecimento e responder a seguinte questão: o que realmente você quer na vida: riqueza? poder? tranquilidade? O quê mais?

Além de descobrir os valores é necessário que faça uma declaração esclarecedora de cada um deles. Coloque tudo isto no papel. Esta simples decisão aumenta seu compromisso pessoal, cria propósito mental e facilita o foco no dia-a-dia.

Segundo, estabeleça metas de pequeno, médio e longo prazos. Escreva-as, também, no papel, e, como se tratam de metas, fixe os prazos para o início e fim. Divida-as em partes factíveis e seja persistente no sentido de alcançá-las. É bom lembrar que: “Persistir é o que torna o impossível em possível... O possível em provável e o provável em definitivo” (Robert Half, escritor americano).

Terceiro, a cada semana a partir de 2012, defina os papeis que irá cumprir – suas diversas funções (por exemplo, médico, empresário, professor, palestrante...), e nunca se esqueça de priorizar o papel “eu” – corpo, mente, coração e espírito, ou seja, cuidar de você mesmo. O planejamento semanal pode ser feito no início de cada semana. Nesse momento, identifique aquilo que for mais importante a ser feito na semana e faça a sua programação.

Quarto, planeje e aja a cada dia de 2012. No início do dia, antes de começar a fazer algo, revise o que não pode deixar de ser feito naquele dia. Para isto, você vai gastar entre 5 e 10 minutos.

Por último, adote uma ferramenta apropriada, que melhor se adapta ao seu estilo de vida, a fim de facilitar na execução de suas metas. Pode ser, por exemplo, uma agenda, tablet, palm top, notebook...

EDINALDO MARQUES
Professor, Consultor e Palestrante
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Como mudar na prática?


Quando participamos de palestras, treinamentos ou congressos, investimos em nosso desenvolvimento pessoal, ampliamos ideias, ficamos emocionalmente envolvidos durante o evento, nos divertimos, trocamos cartões de apresentação, melhoramos nossa rede de relacionamentos, saímos com uma sensação muito positiva.

Mas, será que nos dias seguintes, conseguiremos pôr em prática aquilo que foi exposto? Por que temos tanta dificuldade de mudar e implementar aquilo que aprendemos? O que poderia ser feito para facilitar a implementação das mudanças?

É fundamental que os palestrantes possam expor conteúdos acompanhados de um processo ou método com as “ferramentas” necessárias, a fim de que novos hábitos passem a fazer parte do dia-a-dia das pessoas e das empresas. Esta é uma estratégia que visa aproximar teoria da realidade.

Por outro lado, em geral, quem participa de um treinamento são pessoas que não têm poder de decisão e detém pouca influência. Ou seja, os comandantes, que deveriam desenvolver características modernas de liderar e administrar, raramente, estão presentes nesses eventos.

Na vida e no trabalho 99% das coisas que fazemos dependem de nossos hábitos. Como substituir um hábito por outro mais eficaz?

Um hábito é o resultado da intersecção de três coisas: conhecimento, habilidade e motivação. Primeiro, precisamos saber o que fazer, por que fazer. Em seguida, como fazer. Por último, ter vontade de fazer. No encontro dessas coisas, formam-se os hábitos.

Aristóteles dizia: “Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito”.

Uma grande dificuldade no processo de mudança é o querer fazer. Isto pode ser superado, quando conseguimos identificar como aquela mudança pode nos ser útil.

As pessoas precisam aprender a se manter focadas naquilo que é importante. Por isso é que conhecer o processo passa a ser indispensável. Sem um trajeto claro em mente, sem conhecer como planejar a semana, o dia e executar as coisas mais importantes, sem as “ferramentas” apropriadas, ficará mais difícil implementar mudanças. É por isso que em muitos casos os treinamentos e/ou palestras funcionam apenas como terapia ocupacional.

EDINALDO MARQUES
Professor, Palestrante e Consultor
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Condições das estradas


Turistas estrangeiros que visitam o Brasil reclamam, principalmente, das péssimas condições das estradas e dos aeroportos. Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, o País se prepara para receber milhares de pessoas, que aqui virão participar desses eventos.

Para ampliar os aeroportos o tempo até a Copa será suficiente. Já em relação às estradas a situação é diferente. Em menos de três anos, tempo que falta para a Copa de 2014, não haverá condições de recuperar e/ou melhorar as atuais estradas existentes.

Essa é uma área que exige trabalho permanente. Não dá para construir uma rodovia e, paralelamente, não criar um sistema que permita o acompanhamento e identificação de manutenções preventivas, corretivas e novas intervenções.

Quem tem a responsabilidade de administrar as estradas não enxerga essa necessidade, ou não consegue, junto à classe política, priorizar recursos que permitam um investimento mínimo e constante, a fim de que pequenos defeitos identificados após a construção, sejam eliminados durante a operação, antes de provocar a destruição total da estrutura dos pavimentos.

Deixar uma estrutura rodoviária se deteriorar por completo significa desperdiçar recursos, reduzir conforto e segurança para os usuários, aumentar o custo de deslocamento das pessoas. Quando uma estrada passa a exigir uma reconstrução ou restauração pesada, fica mais oneroso para o País e toda a sociedade.

Quando o governo perceberá isso e agirá na direção correta, no sentido de corrigir esse erro estratégico que aumenta o Custo Brasil?

Edinaldo Marques
Engº Civil, Representante da Associação Brasileira de Pavimentação
Consultor e Palestrante
www.twitter.com/edinaldomarques

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dia das crianças


Outubro se comemora o dia das crianças. São elas que poderão transformar, no futuro, a realidade atual. Esperar que a geração de adultos de hoje faça a sua parte, está difícil de acontecer. As evidências mostram que as práticas e os exemplos não ajudam na construção de um mundo melhor. Então, como imaginar que as crianças possam, no amanhã, construir um mundo muito melhor para as gerações ainda mais futuras?

O futuro depende daquilo que hoje for feito no presente. Se pudesse dar um conselho a cada criança brasileira, diria o seguinte: descubra seus sonhos, transforme-os em metas e coloque no papel. Certamente, apenas uma pequena minoria teria condições de fazer isso. Mas, será que uma maior parte poderia entender e colocar em prática o que digo? Sim, desde que tivesse uma orientação adequada e fosse ajudada a executar esse processo.

Isto é resultante de uma pesquisa feita numa das mais conceituadas universidades do mundo: Harvard. A conclusão indicou a importância de descobrir sonhos, transformar em metas e escrever no papel, a fim de que se crie propósito mental, ou seja, motivação duradoura para transformar em realidade.

É preciso fazer com que as crianças trabalhem, simultaneamente, mente, corpo, coração e espírito. Fazer com que incorporem o hábito da leitura e da reflexão. Que possam se preparar para serem protagonistas e não coadjuvantes. Conheçam e coloquem em ação estratégias mentais positivas, no sentido de garantirem melhor autocontrole e sucesso profissional. Longe das drogas e conscientes da necessidade de criar projeto de vida, com visão mais clara, missão e valores elevados baseados em princípios.

Esse é o caminho de um futuro sustentável, que pode ser detalhado com diversos projetos pedagógicos e metodologias eficazes.

Coitado de um povo que não respeita, não educa como deve, nem valoriza as crianças. Que legado deixará para o futuro?

Minhas homenagens a todas as crianças do País.

Edinaldo Marques
Professor, Consultor e Palestrante
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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Banheiros na orla


São comuns as reclamações de turistas que visitam Maceió quando, ao desfrutarem das belezas inconfundíveis do nosso litoral, procuram banheiros na orla para atender às suas necessidades.

Banheiros deveriam ser projetados e construídos em equipamentos subterrâneos, para não tirarem a vista para o mar. Poderiam encarecer um pouco o valor das obras, mas o acréscimo era plenamente justificável pela beleza do local e pela quantidade de frequentadores - turistas e a própria população.

Em alguns pontos ao longo de toda a orla, deveriam ser anexados mapas com a localização dos diversos equipamentos encontrados na área. Isto é muito comum em qualquer cidade que tenha potencial turístico.

Já que temos vocação para o turismo é preciso agir com eficácia e criatividade em todos os aspectos: sinalização, comunicação visual, manutenção da área, segurança, limpeza, fiscalização na ocupação do solo etc.

Outro ponto, que deveria constar no planejamento e ações voltadas ao turismo, é a preparação constante dos ambulantes que atuam no local. Trabalhos de educação e conscientização precisam ser repetidos, para que gerem resultados positivos.

Por fim, uma sugestão: na volta dos turistas às suas cidades de origem, por exemplo, no aeroporto, seria muito importante coletar sugestões e avaliação das pessoas que nos visitam. Através de questionários preenchidos os dados seriam analisados e subsidiariam futuras decisões. É assim que iremos atender cada vez melhor aos visitantes.

O difícil não é trazer o turista uma vez para visitar Maceió. O objetivo maior é que esse mesmo turista possa voltar mais vezes e fazer o marketing boca-a-boca da nossa cidade.

EDINALDO MARQUES
Engº Civil, Professor, Consultor e Conferencista
www.twitter.com/edinaldomarques

Desafio educacional


O maior desafio do Brasil não é apenas erradicar o analfabetismo e educar as crianças. Os adultos, pais e mães, também precisam ser alfabetizados. Mas, além disso, educados e preparados para darem os exemplos tão importantes à educação dos filhos.

A meta de erradicação do analfabetismo prevista para ser cumprida até 2020, deve ser ampliada para os adultos.

Sabemos que 60% da educação depende das famílias. Não podemos ficar satisfeitos apenas ensinando a ler e escrever. É preciso formar cidadãos, futuros profissionais preparados para enfrentar a realidade da vida nos dias atuais.

Enquanto no projeto pedagógico não forem incluídas as disciplinas educação para valores humanos e educação emocional, estaremos longe do ideal.

Somente mudaremos os resultados para valores aceitáveis, quando ampliarmos o ponto de vista.

EDINALDO MARQUES
Professor, Consultor e Palestrante
www.twitter.com/edinaldomarques

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Real ou irreal?


Cuidado com o que você pensa ser verdade. A qualidade daquilo que se percebe é condicionada pelo que acontece no processo de formação e crescimento de cada um. Depende, fundamentalmente, do ambiente em que se vive e das experiências. Isto determina a maneira como a gente se comporta e, por conseguinte, os resultados obtidos na vida, tanto pessoal como profissional.

A partir dos primeiros anos de existência as pessoas começam a ser influenciadas pela família, escola, televisão, religião, colegas e ambiente social em que vivem. A forma como você é criado pelos pais e situações vividas durante o crescimento constituem o pensamento e têm um impacto, positivo ou negativo, na maneira como cada pessoa passa a perceber.

Portanto, só é correto radicalizar em relação aos princípios. Estes sim, são verdades inquestionáveis. O restante é fruto de crenças absorvidas, que podem não ser reais.

No mundo atual e de tantas mudanças, é preciso questionar o tempo todo, se aquilo que cada um pensa ser real, é mesmo verdadeiro. Apesar de não ser fácil conseguir isso das pessoas, não há outro caminho. Para mudar a realidade atual, é preciso começar mudando a si, o que passa pela substituição de pontos de vista.

Seja em relação a vida pessoal, na política, economia, educação, mercado de trabalho, pesquisa científica, tudo pode ser substituído por um novo modelo, ou mapa mental, que melhor explique determinado problema.

EDINALDO MARQUES
Engº Civil, Professor da Ufal, Mestre em Administração, Consultor e Palestrante