Os problemas de infraestrutura, mobilidade e convivência urbana nas cidades brasileiras apresentados na edição do Bom Dia Brasil – programa da TV Globo, são uma evidência clara de que é preciso mudar a mentalidade dos gestores. A falta de eficácia, planejamento e de ações preventivas por parte dos governos ao longo do tempo dificulta a obtenção de uma solução econômica, agrava os problemas e onera os cofres públicos. Obras de pavimentação, pontes e viadutos passam a ter um prazo de validade curto, devido à inexistência de manutenção preventiva constante. Isto deveria estar presente nas políticas governamentais, pois recursos financeiros mais vultosos passam a ser requeridos para compensar o erro de planejamento.
Uma guerra urbana ocorre diariamente em nossas cidades. A convivência entre motorista, motociclista, ciclista e pedestre está cada vez mais difícil. São buracos em excesso nas ruas e avenidas, caminhões que ficam presos ao passarem debaixo de pontes e viadutos, índices de atropelamentos crescentes, motoqueiros e ciclistas que morrem ou ficam hospitalizados com deficiências físicas permanentes, engarrafamentos etc.
Desde a década de 1930, o Brasil optou por investir no transporte rodoviário, ao invés de escolher outros meios de transporte. Isto foi intensificado nas décadas de 60, 70 e 80. Diversas obras de infraestrutura – pontes e viadutos, construídas nesse período, apresentam hoje necessidade de manutenção pesada. Em alguns casos, economicamente, seria até melhor demolir e construir uma nova obra. Porém, isto causaria um enorme transtorno social devido ao trânsito no local e, por isso, são feitas onerosas manutenções, que visam adiar a solução.
Nossas cidades apresentam milhares de quilômetros de ruas e avenidas pavimentadas, que necessitam de manutenção. Quando os governos decidem investir não é mais possível fazer uma manutenção preventiva, que é mais econômica. Passam a realizar manutenção corretiva ou restauração e oneram os cofres públicos.
A principal causa de buracos nas ruas e as patologias nas estruturas de concreto das pontes ou viadutos ocorrem devido a falta de um correto gerenciamento público.
Quando vão entender isto? Primeiro, é preciso identificar o que é importante a ser feito pelas administrações, para depois executar. Independentemente de qual seja o partido ou governante, é fundamental seguir um planejamento estratégico que seja sustentável.
EDINALDO MARQUES
Professor, Consultor e Conferencista
Uma guerra urbana ocorre diariamente em nossas cidades. A convivência entre motorista, motociclista, ciclista e pedestre está cada vez mais difícil. São buracos em excesso nas ruas e avenidas, caminhões que ficam presos ao passarem debaixo de pontes e viadutos, índices de atropelamentos crescentes, motoqueiros e ciclistas que morrem ou ficam hospitalizados com deficiências físicas permanentes, engarrafamentos etc.
Desde a década de 1930, o Brasil optou por investir no transporte rodoviário, ao invés de escolher outros meios de transporte. Isto foi intensificado nas décadas de 60, 70 e 80. Diversas obras de infraestrutura – pontes e viadutos, construídas nesse período, apresentam hoje necessidade de manutenção pesada. Em alguns casos, economicamente, seria até melhor demolir e construir uma nova obra. Porém, isto causaria um enorme transtorno social devido ao trânsito no local e, por isso, são feitas onerosas manutenções, que visam adiar a solução.
Nossas cidades apresentam milhares de quilômetros de ruas e avenidas pavimentadas, que necessitam de manutenção. Quando os governos decidem investir não é mais possível fazer uma manutenção preventiva, que é mais econômica. Passam a realizar manutenção corretiva ou restauração e oneram os cofres públicos.
A principal causa de buracos nas ruas e as patologias nas estruturas de concreto das pontes ou viadutos ocorrem devido a falta de um correto gerenciamento público.
Quando vão entender isto? Primeiro, é preciso identificar o que é importante a ser feito pelas administrações, para depois executar. Independentemente de qual seja o partido ou governante, é fundamental seguir um planejamento estratégico que seja sustentável.
EDINALDO MARQUES
Professor, Consultor e Conferencista
Um comentário:
Solicito remover meus emails de sua lista:
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