terça-feira, 3 de novembro de 2009

Sistematização


A vida moderna exige que as pessoas e os profissionais façam cada vez mais com o mesmo tempo de que dispõem. As vinte e quatro horas diárias precisam ser utilizadas num nível de sistematização sempre crescente. O processo que foi utilizado no passado não serve para o presente.
O sucesso depende fundamentalmente da forma como usamos o tempo disponível. Ao subtrair as oito horas de sono, em média, sobram 16 horas. Se considerarmos oito horas de trabalho por dia, restarão oito horas, ou seja, 50% do nosso tempo.
Portanto, este é o tempo de que dispomos para cuidar de nós mesmos, da família, amigos, leitura, aprendizagem, planejamento, diversão etc.
Quando estamos estacionados, sem condições de fazer mais com o mesmo tempo, é porque atingimos o nível de sistematização. Logo, é um indício de que precisamos melhorar, passar a usar o tempo com maior eficácia. Caso contrário, não conseguiremos progredir e o estresse aumenta.
Na verdade as oito horas diárias, em média disponíveis são suficientes para fazer aquilo que é mais importante e que não poderemos delegar.
Há um ditado que diz: “se você quiser que uma coisa ocorra, entregue a alguém ocupado”. Porque se pedir a uma pessoa desocupada, que não faz nada, provavelmente colocará dificuldades, pois tende a considerar complicado.
Hoje, nesse mundo complexo, veloz e incerto, a metáfora é a seguinte: “quem corre anda, quem anda está parado e quem está parado é como se estivesse caminhando para trás”.
O maior problema é que as escolas não ensinam aos estudantes para essa nova realidade. Continuam usando o paradigma da era industrial. Estamos na era do conhecimento. Coisas que funcionavam antes, não funcionam mais. Por isso é essencial atualizar o processo de sistematização.
É preciso questionar como usar o tempo de um modo cada vez mais eficaz.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Professor, Consultor e Palestrante

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