quinta-feira, 20 de maio de 2010

Eleição de governador

Este ano a população de Alagoas elegerá o seu futuro governador, que vai administrar o estado por um período de quatro anos, de 2011 até 2014.

São muitas as prioridades a serem colocadas no plano de ação governamental, mas dentre tantas necessidades, há aquelas consideradas cruciais.

Ainda durante a campanha uma das estratégias a serem utilizadas pelos candidatos será a divulgação do plano de governo, para que os eleitores tomem conhecimento das prioridades a serem executadas numa possível gestão.

São várias as áreas administrativas de um estado. Numa visão sistêmica e holística todas cumprem um papel relevante e devem merecer atenção: educação; saúde; segurança (ou defesa social); assistência e desenvolvimento social; infraestrutura; desenvolvimento econômico; trabalho, emprego e renda; planejamento etc.

Porém, as mais importantes são educação, saúde, segurança e infraestrutura. São estas que deverão consumir a maior parte do orçamento estadual.

Em cada área de uma administração pública existem três ativos: físico – instalações, materiais, equipamentos, tecnologia; orçamentário-financeiro – parcela do orçamento destinada a cada pasta; e humano – pessoas ou servidores efetivos e comissionados.

Se o futuro governante deseja realizar uma gestão de resultados e com sustentabilidade em todos os pontos vai precisar que em cada secretaria/setor haja eficácia nos três ativos.

Este é um enorme desafio que poderá ser vencido, se o processo de gestão escolhido for verdadeiramente eficaz – gestores e servidores proativos, objetivos claros, foco, melhores relacionamentos, decisões eficazes, sinergia etc.

Para que haja promoção de um desenvolvimento econômico sustentável, superação do ciclo de analfabetismo e miséria, inclusão social, elevação da qualidade de vida, é necessário que o processo a ser implantado leve em conta os quatro níveis da eficácia: pessoal, interpessoal, gerencial e organizacional.

O atual planejamento estratégico do estado deverá ser atualizado e detalhado. Mas, não bastará apenas planejar bem. Além disso, é preciso também realizar.

Se o processo de gestão for precedido pela prática da liderança eficaz haverá comprometimento dos servidores e entusiasmo criativo. Dessa maneira, estará criada a base para um governo de resultados.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Consultor e Palestrante

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