segunda-feira, 18 de abril de 2011

Planejamento estratégico e execução


Se algo não apresenta bons resultados uma saída adotada pelos gestores é a elaboração de um planejamento estratégico, para que mudanças positivas apareçam. Mas, na prática, de nada adiantará apenas a elaboração de um plano. Pode ser mais uma peça a enfeitar as prateleiras e que servirá apenas como “álibi” na busca de soluções para o problema.
Ao contrário do que alguns pensam o planejamento é um processo contínuo, que deve ser executado independentemente de quem seja o partido ou governo à frente do executivo. Envolve um conjunto de técnicas e de atitudes administrativas. Isto implica dizer que para dar certo é necessário mudança de mentalidade, a fim de que o planejamento produzido seja realmente executado. Este é o grande “nó”.
O objetivo do plano é provocar mudanças nas pessoas – que são os servidores, na tecnologia – novos equipamentos e maneiras de trabalhar e nos sistemas. Isto somente apresentará os resultados desejados, se as pessoas envolvidas passarem por um processo de treinamento em eficácia pessoal, eficácia interpessoal, eficácia gerencial e eficácia organizacional. Como raramente esta parte é implementada, podemos antecipar que as mudanças esperadas a partir do plano não darão certo.

Edinaldo Marques
Professor e Consultor
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