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quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Educação de alto desempenho
O mundo corporativo questiona a qualidade dos profissionais que saem hoje das universidades e são inseridos nas diversas formas de produção. Há vagas nas empresas, que deixam de ser preenchidas, em virtude da ausência de técnicos aptos a ocupá-las. A saída encontrada por algumas organizações é criar universidades corporativas ou encaminhar colaboradores, para que façam novos cursos e possam adquirir maiores competências.
Em plena era do trabalhador do conhecimento a produtividade deixa a desejar. E por que isto acontece? O que falta ao ensino brasileiro para melhorar a sua qualidade?
As falhas na Educação começam já nos primeiros anos de escolaridade e se estendem até os níveis superiores. Os estudantes não são preparados para utilizar, simultaneamente, as três inteligências: lógica, emocional e operacional. Isto faz com que os resultados, tanto na vida pessoal como profissional, sejam menores. Seria necessário mudar o projeto pedagógico – grade curricular, metodologia do ensino, e aproveitar todo o capital intelectual dos estudantes.
Cada profissional precisaria concluir seu curso com o domínio de um conhecimento sólido específico em determinada área, mas, além disso, com o desenvolvimento de outras inteligências, como a intrapessoal, interpessoal, autocontrole, operacional – estratégica e administrativa.
Dessa maneira, daríamos um salto de qualidade na formação de profissionais com competências e inteligências voltadas ao século XXI, num mundo complexo, veloz, cheio de incertezas e de turbulências.
Edinaldo Marques
Engº Civil, Professor, Consultor e Palestrante
www.twitter.com/edinaldomarques
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