segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Eleição presidencial II


O que se espera do(a) futuro(a) presidente do Brasil? Qual o perfil ideal da pessoa que deve governar o país a partir de 2011? Como melhorar a qualidade de vida da população? Como promover o desenvolvimento sustentável? Como tratar a violência em suas manifestações? Quais as prioridades que devem ser consideradas e como colocá-las em prática?
Essas são questões que o eleitorado deve estar atento durante os dias que faltam para o pleito que escolherá o futuro presidente. É preciso saber o que cada candidato pensa dos principais problemas da população e, a partir daí, usar a consciência, a imaginação e o maior poder que cada ser humano possui: a liberdade de escolha ou livre arbítrio. Assim, dar-se-á uma contribuição responsável para o futuro da sociedade brasileira.
Mas todo o cuidado é necessário. As pessoas vivem no mundo, porém não operam diretamente no mundo. As ações ou decisões são consequência da percepção que se tem sobre alguém ou sobre alguma coisa. Por isso é que é importante ficar atento ao que pode ser produzido pelos “marqueteiros” com o intuito apenas de confundir a cabeça do eleitor.
Vive-se um momento de grande complexidade. Para se chegar à solução dos diversos problemas que afligem a população não é tarefa fácil. O volume de recursos disponível nunca será suficiente para atender todas as necessidades. Qualquer que seja o(a) vencedor(a) do pleito, para ter sucesso na gestão, precisará definir prioridades, ter coragem, visão sistêmica, holística e empreendedora, pois há uma interdependência entre todos os fenômenos que se relacionam com a vida humana.
Algumas regras de qualquer administração pública são básicas: é preciso planejar bem, priorizar e racionalizar a alocação e aplicação dos recursos públicos. E, além disso, é preciso que o(a) presidente e sua equipe tenham um conjunto de hábitos eficazes, que possam levar o país a alcançar os objetivos desejados. Quando os hábitos são bons os resultados positivos aparecem mais rapidamente. Caso contrário ...
O Brasil cresce economicamente, mas em termos sociais ainda está muito longe do ideal. Somente com algumas reformas será possível reduzir desigualdades e mudar os atuais indicadores.
Um dos grandes problemas continua sendo a geração de emprego e renda para a população. Muito se discute como gerar emprego. Antes de tudo é preciso saber que se o emprego está escasso e a cada dia mais difícil, o trabalho sempre existiu e vai continuar existindo. Porém, faltam pessoas qualificadas para as diversas tarefas. É preciso profissionalizar o maior número possível de brasileiros e disponibilizar programas de educação continuada para formação de mão-de-obra mais qualificada que atenda aos dias modernos.
A continuação do PAC 1 e o início do PAC 2 são importantes para o garantir a infraestrutura necessária ao desenvolvimento, movimentar a indústria da construção civil e gerar milhões de empregos.

EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil e Consultor
www.twitter.com/edinaldomarques

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