segunda-feira, 16 de maio de 2011

Guerra Urbana


Diariamente pessoas morrem ou ficam para sempre inutilizadas no trânsito das cidades brasileiras. Esta é uma questão complexa e urgente, que precisa merecer a atenção dos governantes e de toda a sociedade.

Três fatores contribuem para essa violência: físico, humano e financeiro. Primeiro, as vias das cidades não foram preparadas para uso de motos, bicicletas e pedestres. Foram feitas, preferencialmente, para os veículos.

Segundo, os usuários do sistema – motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres não foram educados e também não têm hábitos para uma convivência urbana pacífica.

Terceiro, não é prioridade para os dirigentes públicos encarar o problema e buscar soluções sustentáveis.

Diariamente os meios de comunicação estampam diversos acidentes em todo o País com vítimas fatais. Os que sobrevivem ficam com sequelas para o resto da vida.

Existe um projeto apresentado e debatido numa das reuniões da Associação Brasileira de Pavimentação, que trata da implantação de Centros de Apoio e Controle de Acidentes. Este projeto, juntamente com aplicações práticas de mudanças de hábitos, permitiria no médio e longo prazos a redução dos índices dessa guerra urbana sem fim.

Quando as autoridades vão querer discutir e adotar as soluções? Afinal, o que está em jogo é a vida das pessoas. Isto sem falar nos custos médicos e hospitalares, além de materiais.

Edinaldo Marques
Engº Civil e Professor da Ufal
Consultor e Palestrante
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