terça-feira, 17 de maio de 2011

Um estado quase paralisado


É preciso fazer alguma coisa no sentido de tirar o estado de Alagoas da paralisia em que se encontra. Em pleno século XXI, na era do conhecimento e da velocidade, as coisas por aqui acontecem muito lentamente.

Talvez um pacto dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário seja o caminho, no sentido de firmar um compromisso que facilite a retomada da plena normalidade administrativa. Na verdade isto não é fácil de acontecer, pois falta desprendimento e os interesses particulares e corporativos são sempre superiores ao interesse maior.

Um fator fundamental que precisa ser trabalhado é a confiança. “Nada é mais rápido que a velocidade da confiança” (Stephen M. R. Covey). Os indícios de greve passam a ser uma constante em várias categorias de servidores. Há uma disparidade salarial entre as funções mais elevadas e as mais baixas. Cada poder toma decisões sem levar em conta a situação geral de Alagoas. A continuar como se encontra ter-se-á um futuro igual ou pior do que o momento atual.

Mesmo que os servidores estaduais compareçam ao trabalho não colocam em prática fatores essenciais, que são o comprometimento, engenhosidade, criatividade, lealdade e entusiasmo. Fazem o mínimo que podem a cada dia. Quando se compara o investimento em pessoal com o retorno em termos de serviços, chega-se à conclusão que há uma enorme disparidade. A ponto do presidente do Conselho Estadual de Segurança Pública e ex-procurador aposentado, Delson Lyra, dizer no Bom Dia Alagoas da TV Gazeta, que está faltando gestão no governo do Estado. As suas palavras confirmam o apagão hoje vivenciado.

Edinaldo Marques
Engº Civil e Professor
Consultor e Palestrante
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www.administradores.com.br (membro)

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